Agrupamentos de Escuteiros da região de Viana partilham Luz da Paz de Belém

Matilde Lourenço tem nove anos e pertence ao Agrupamento de Escuteiros 981 de Campos. Foi a primeira vez que participou e, embora envergonhada, enalteceu o significado que a Luz tem para si. “Significa amor e paz”, disse.

Também pela primeira vez na cerimónia, Jéssica Amorim, do Agrupamento de Escuteiros 1028 Reboreda, mostrou-se “feliz” por participar com o seu Agrupamento. “É importante devido à sua envolvência de alegria, paz e partilha”, salientou a jovem de 13 anos.

Já Irene Peixoto, do Agrupamento de Escuteiros 423 São Romão de Neiva, explicou que a partilha da Luz tem “muito significado” porque “traz a pureza, a beleza e a essência da natividade e nascimento de Jesus que é um ser puro”. “Normalmente, são crianças a ir buscar a Luz por simbolizar a pureza, mostrando ainda essa necessidade de iluminar e trazer a Luz para os nossos corações”, enalteceu, contando que no dia anterior o seu Agrupamento marcou presença na cerimónia em Fátima. “É algo que queremos continuar a perpetuar, trazendo a luz e partilhá-la com a região”, acrescentou.

A jovem candidata a dirigente frisou ainda que a Luz da Paz de Belém é uma atividade que “segmenta a fé”. No entanto, confidenciou a dificuldade em cativar jovens a trabalhar a sua espiritualidade.

A dirigente Sara Rio, do Agrupamento de Escuteiros 374 São Miguel de Alvarães, partilha da mesma opinião. “Esta Luz traz uma certa paz, alegria e amor. Além disso, há toda uma história por trás com grande simbologia para as pessoas que vivem o Natal”, disse, defendendo que “reforça o espírito natalício”.

A Luz da Paz de Belém foi partilhada para todos os Agrupamentos que a farão chegar às suas paróquias. “É uma Luz que iluminará a região porque há sempre um esforço por parte dos Agrupamentos para a fazerem chegar às suas paróquias”, referiu, especificando que em Alvarães, a Luz é partilhada com a comunidade no final da missa do dia 24 de dezembro. “ Há padres que nos procuram porque não têm escuteiros nas suas paróquias e a Junta Regional vê isso com bons olhos porque é sinal que estamos a conseguir passar a mensagem”, salientou, adiantando: “O padre Domingos Meira é pároco de Alvarães e Vila de Punhe e já nos pediu para fazer a distribuição da Luz em Vila de Punhe porque não têm Agrupamento. E, isso é bom e cria um espírito mais forte.”