A Igreja de Santo António, também conhecida como Igreja do Convento de Santo António, em Viana do Castelo, vai finalmente ser alvo de uma profunda intervenção de conservação e restauro, após mais de 15 anos encerrada ao público devido ao acentuado estado de degradação e risco de colapso estrutural.
A Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria Maior garantiu o protejo por via de uma candidatura ao AVISO NORTE2030-2024-31 – Cultura – Iniciativas Âncora Regionais (“Rotas do Norte”) e representa um investimento total de 1.248.260 euros, com 75% cofinanciados por fundos comunitários.
O projeto conta ainda com o apoio técnico do Município de Viana do Castelo e do mecenas Vítor Silva. “A notícia da aprovação da candidatura foi recebida com grande entusiasmo e alegria”, assegura a paróquia em comunicado, explicando que o objetivo é “devolver este importante Monumento e Templo à região, evitando a perda de bens culturais e contribuindo para o desenvolvimento, por via, também, da atração turística”.
Com um prazo de execução de 420 dias, a empreitada incluirá não só obras estruturais de conservação e restauro, mas também a valorização do monumento, através da criação de instrumentos de interpretação e divulgação, nomeadamente uma landing page, um circuito de visita com QR Codes, um vídeo promocional e uma brochura interpretativa.
Construída em 1625, a Igreja de Santo António é considerada um exemplar único da arquitetura barroca no contexto nacional.
Um relatório do antigo IGESPAR, datado de 2012, já alertava para a gravidade do estado de conservação, o que levou à realização de intervenções preventivas.
O edifício encontra-se classificado como Imóvel em Vias de Classificação e está incluído nas rotas culturais “Mosteiros e Conventos a Norte” e “Talha, Azulejos e Frescos a Norte”.
Fotografia: Sistema de Informação para o Património Arquitetónico
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