Para os cristãos, o Tempo Pascal vive-se neste clima benéfico do mês da maio, que nos dá a possibilidade de rever posições, de alterar propostas, de burilar convivências e de esperar dias cheios de muita sensatez. Maio aparece como o mês de previsões, de anseios e de conquistas para todos. Este mês aponta-nos o Verão.
Não nos cansamos de repetir aleluias, nós que agora vemos as flores brancas desflorarem-se dando à terra a sua beleza, sem queixumes. Ultrapassamos dificuldades, sonhamos o futuro, cantamos melodias novas, conseguimos fazer amanhecer um mundo repleto de esperança. Esperamos um mundo novo, na esteira de Francisco que delicadamente entregámos a Deus e com Ele está. O Senhor nunca falta a quem O ama. Nesta certeza, vivemos na expectativa de melhor, o que nos relembra sempre Francisco.
A certeza vem-nos da Fé que vamos renovando de dia para dia. O Senhor não foi atirado fora, mas permanece em nós ressuscitado, certeza que não se apaga nunca, fazendo esperar o melhor. É assim que vivemos o presente e anelamos pelo futuro: não nos distraímos desta certeza fundamental, gratuita e expectante.
Vivo está o Senhor no coração daqueles que a Ele se abrem cada manhã. O acordar guinda-nos a esta presença sempre nova que faz amanhecer em nós um dia de pleno vigor, repleto de ousadias, de expectativas e de lufadas constantes de amor autêntico: não somos destinados a carpir mazelas, mas a semear gestos e atividades de esperança. A Cruz não se afasta do nosso horizonte, mas a vitória da Ressurreição tonifica-nos sem cessar e remete-nos para a Aurora de um Mundo Novo.
Os dias de cada um terão os habituais momentos de pânico, de solidão ou até de inglórias, mas as sete semanas de aleluias fomentam em todos um pano de fundo de alegria, de bem-estar e de harmonia pascais. As Sete semanas de Páscoa emprestam a todos a outra dimensão de paz e de concórdia, de testemunho e de regozijo. O Quinquagésimo dia, o Dia do Pentecostes, enriquece a todos com a força e a plenitude do Espírito do Ressuscitado!
BEM SEGURO O DIA PASCAL,
NO HABITUAL DESFILE DE CANSEIRAS,
É O PÓRTICO ESCANCARADO
SEM IGUAL!
NÃO É MEDÍOCRE,
NEM ARRELIADO E TRISTE
É A JANELA NOBRE
AUREOLADA DO AMOR!
Assim somos Igreja em saída, aberta aos pobres, aos desprotegidos, aos que labutam na miséria da guerra; somos Igreja missionária, de todos os discípulos que auguram anos de felicidade para cada um! Não nos cansamos com os atropelos dos que pensam saber tudo e tudo poder, mas confiamos na misericórdia, reforçamos a nossa ousadia ativa, inscrevemos um quotidiano de amor nas nossas ações diárias!
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