“O tempo quaresmal é, por excelência, um tempo que leva ao aprofundamento da consciência batismal”, afirmou D. João Lavrador

Na homilia, D. João Lavrador lembrou os 40 dias da Quaresma, que se inicia com a imposição das cinzas. “Este primeiro dia é caraterizado pelo sinal das cinzas, que recorda aquilo que somos”, explicou, convidando os fiéis a serem realistas. “Semana após semana, vamos percorrendo etapas e recebendo sinais que nos levam à meta: a Páscoa de Jesus Cristo, que é a passagem da morte para a vida”, acrescentou.

O prelado defendeu ainda que “Jesus Cristo orienta o Ministério”, afirmando que “o tempo quaresmal é, por excelência, um tempo que leva ao aprofundamento da consciência batismal”. “Também nós, na vida, queremos cada dia, ir mais além nesta passagem do homem velho para a novidade: o homem novo, à semelhança de Jesus Cristo”, salientou, continuando: “Esta sedução que nos atrai permite-nos viver a liberdade plena Dele e, por isso, queremos viver mais profundamente a Sua ressurreição.”

Segundo D. João Lavrador, “a Quaresma é um tempo de preparação vivido sempre acompanhado pela presença de Jesus Cristo” que, semana após semana, “ajuda a iluminar a vida de batizado através da Palavra”. “A Quaresma é um convite ao encontro de Jesus Cristo”, afirmou.

Por fim, o Bispo diocesano apelou à reconciliação “permanente” com Deus e com os irmãos. “Esta reconciliação é o que nos faz sentir a nossa verdadeira identidade”, terminou.