Alberto Barbosa, presidente da Associação dos Amigos dos Caminhos de Santiago, lembrou que “os mosteiros foram fundamentais para apoiar todos os peregrinos que se dirigiam a Santiago. (…) a história da época medieval repete-se hoje. A ordem de S. Bento [os monges beneditinos] acolhia os peregrinos e o destino fez com que este albergue viesse parar à Casa de S. Bento.” Também presente na inauguração, Miguel Alves, presidente do Município de Caminha, recordou as duas vezes que já percorreu o Caminho de Santiago, pelo que atestou a importância deste albergue. “A valia de um equipamento desta natureza e com esta qualidade, vai muito para além dos efeitos económicos e turísticos na região, que são reais e mensuráveis”, afirmou, acrescentando: “Inserido no conjunto de apoios de que os peregrinos podem beneficiar, este albergue desempenhará, seguramente, um importante papel no Ano Jacobeu em 2021, durante o qual se espera uma forte procura de alojamento nesta faixa que liga a região à Galiza.”
Durante a cerimónia de inauguração, um peregrino de Valencia já batia à porta, porque não tinha lugar em Caminha. Foi acolhido e acabou por participar no convívio oferecido pela direção, tendo ficado muito emocionado e orgulhoso por ter estreado o albergue.