Apostas online crescem no Norte

Um inquérito divulgado pelo Instituto dos Comportamentos Aditivos e das Dependências (ICAD), em relação aos comportamentos aditivos em jovens de 18 anos, que participaram no Dia da Defesa Nacional, em 2023, revela que a região Norte regista

Micaela Barbosa
28 Nov. 2024 2 mins

De acordo com os resultados apurados por região, entre 2022 e 2023, o Norte registou “descidas em quase em todos os indicadores”, sendo que o decréscimo em termos absolutos foi “mais acentuado” no que se refere à ingestão de bebidas alcoólicas e ao consumo de drogas ilícitas. “Face ao estudo anterior, o consumo de tabaco e os jogos de apostas, embora não tanto, também desceram”, acrescenta o inquérito. 

Relativamente aos jogos de apostas online, o Norte apresenta uma prevalência de 16,1%, acima do total nacional (15,6%). E, olhando para o tempo de utilização da internet para jogos de apostas, 10,1% dos jogadores do Norte despendem mais de seis horas por dia (média nacional é de 9,6%). A maioria dos jogadores da região (62,5%) gasta até uma hora diária em jogos online, 18,9% entre duas a três horas e 8,5% quatro a cinco horas.

Já os valores relativos ao consumo não prescrito de tranquilizantes/sedativos “não se alteraram”. “Registaram-se descidas em todos os indicadores relativos aos comportamentos de risco acrescido, com destaque para a ingestão binge de bebidas alcoólicas”, especifica. No entanto, “os problemas associados aos comportamentos aditivos registaram em 2023 valores mais elevados, com subidas no que refere ao álcool, drogas ilícitas e utilização da Internet”.

No que se refere ao consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas, a região afastou-se da tendência nacional, ao registar descidas “mais expressivas” do que as verificadas no total do país, afirmando-se como “uma das regiões onde os comportamentos aditivos têm menos expressão entre os jovens de 18 anos”. Ainda assim, “o consumo diário de álcool, tabaco e drogas ilícitas entre os inquiridos não diminuiu tanto quanto as prevalências de consumo, indicando que, face a 2022, há menos consumidores na região Norte, mas que estes consomem com maior frequência”.

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