Administrador Diocesano apelou à coragem do perdão

A Diocese de Viana do Castelo iniciou a vivência do tempo da Quaresma com a celebração de Quarta-feira de Cinzas na Sé Catedral, presidida por Mons. Sebastião Pires Ferreira, Administrador Diocesano, e transmitida em formato on-line.

Notícias de Viana
25 Fev. 2021 2 mins
Administrador Diocesano apelou à coragem do perdão

Na homilia, Mons. Sebastião Pires Ferreira afirmou que “a Quaresma é sempre um apelo à conversão”, motivando os fiéis, à semelhança do convite do profeta Joel, a rasgar o coração por ser “aí que, quase sempre, determinadas raízes se entranham e se desenvolvem e que, alastrando, ganham corpo e dominam-nos, fraquejando todos os nossos propósitos”, reforçando, por esta via, que “o reconhecimento do pecado é o início da conversão”. Já partindo da carta de S. Paulo aos Coríntios, referiu que é necessário dar um outro passo, na procura de uma reconciliação integral com Deus, deixando claro, todavia, que esta “supõe a reconciliação com aquele ou aquela que, porventura, tenha qualquer coisa contra si, ou, também, o inverso”. “É necessário ter a coragem de, quando vamos em busca do perdão das nossas faltas, ir ter, também, com o nosso irmão, seja quem for, e, diante dele, pedir desculpa, sem pejo ou vergonha”, referiu. 

Focando a tríade oração-esmola-jejum, o Administrador Diocesano convocou, em primeiro lugar, a uma oração “que não seja apenas uma oralidade ou um exercício de memória, mas oração sentida e consciente, oração com o coração, oração que nos converta”, apelando para que a Quaresma possa também ser um tempo de doação, concretizada na esmola, “ao serviço dos irmãos em maiores dificuldades (…), capaz de sentir, em si, as pobrezas e misérias dos outros”. Nesta linha, Mons. Sebastião Pires Ferreira anunciou ainda que, este ano, a renúncia quaresmal será destinada à Diocese moçambicana de Pemba. 

No final da sua intervenção, afirmou que, por conseguinte, é igualmente importante “fazer jejum dos nossos comportamentos, dos nossos vícios (…), ou seja, jejum a qualquer coisa que eu reconheça que está a ferir ou a incomodar alguém”, pedindo que as três práticas enunciadas “ajudem a viver a Quaresma numa insistente conversão a Jesus Cristo, para que, no final, tenhamos Páscoa”.

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