De facto, o tema da vulnerabilidade das residências para pessoas idosas foi abordado, pela primeira vez em 22 de março, pela Estrutura de Monitorização do Estado de Emergência, composta por diversos Ministros, Secretários de Estado e representantes de forças e serviços de segurança. No final de março, lançado o programa de testes da nCovid-19 em lares de idosos, a primeira fase foi dirigida apenas a Lisboa, Aveiro, Évora, Guarda e Algarve, deixando de fora o norte do país, precisamente a região mais atingida pela doença, o que deixou os autarcas estupefactos. A 7 de abril, ainda sem entender um tal critério de distribuição, a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho exigia 2.000 testes “para o Alto Minho para se poder fazer um rastreio eficaz de todas as instituições. É necessária urgência. Urgência é para já, não é para daqui a uma semana. É para já.”, nas palavras do seu Presidente, José Maria Costa.
Finalmente, a 17 de abril, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita anunciou que “o Governo vai reforçar a realização de testes Covid-19 aos trabalhadores e utentes dos lares de terceira idade, sobretudo, na região Norte. Teremos condições para realizar 1.000 novos testes diários, de acordo com prioridades articuladas com as (…) comunidades intermunicipais da região Norte”, garantindo que “nas próximas semanas todos os trabalhadores de lares de idosos serão testados.”