Monsenhor Sebastião presidiu à celebração da padroeira da Diocese

A Sé Catedral de Viana do Castelo acolheu, no passado dia 15 de agosto, a Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria ao Céu. A celebração foi presidida pelo Administrador Diocesano, Mons. Sebastião Ferreira, que apelou à oração dos fiéis para que um novo Bispo seja enviado, tornando-os “Igreja presente e de futuro”.

Notícias de Viana
10 Set. 2021 2 mins
Monsenhor Sebastião presidiu à celebração da padroeira da Diocese

Na homilia, o Administrador Diocesano relembrou que também se celebra a Padroeira da Diocese de Viana do Castelo, com “o sublime” título de “Santa Maria Maior”. “Festejamos, pois, aquela que, desde toda a eternidade, esteve no pensamento e no coração de Deus, como criatura humana amada e desejada para os Seus insondáveis desígnios”, afirmou.

Mons. Sebastião começou por destacar que Maria, “como pessoa humana única, triunfou sobre Satanás, o príncipe do mal”. “Apesar desta prerrogativa singular – ser Imaculada na sua Conceição e, posteriormente, ser agraciada, como a «cheia de graça», com o chamamento à maternidade divina, na Anunciação do Senhor –, Maria de Nazaré nunca se julgou superior a qualquer outro ser humano; pelo contrário, assumiu sempre a sua condição de mulher de fé, temente a Deus, humilde, recatada, mas ativa, não reclamando, para si, qualquer estatuto social diferenciado do vulgo dos israelitas”, salientou, acrescentando que Maria de Nazaré assumiu a vida quotidiana “de acordo com os costumes da terra, na envolvência com os seus conterrâneos, vizinhos e familiares”, e “irmanou-se sempre em cada ser humano”.  “É esta Mulher, Mãe de Deus, nossa Mãe e Mãe da Igreja, que a liturgia de hoje nos convida a venerar com solenidade extrema, aclamando-a com alegria e proclamando-a gloriosa na Sua Assunção ao Céu”, afirmou, reiterando: “Mas a Assunção de Maria também é o triunfo da sua humildade. Porque se fez pequena, «húmus», «terra», «escrava» (D. Anacleto), «Deus olhou para a Sua serva».”

O Administrador Diocesano terminou a sua intervenção nesta linha, falando sobre a humildade, caraterizando-a como “uma força que exalta” e “um dinamismo que eleva”. “Como nossa Padroeira, como Padroeira da nossa Diocese, o triunfo da «Cheia de Graça», Santa Maria Maior, é o sinal de esperança para todo o Povo de Deus que vive, trabalha e reza, neste nosso Alto Minho. Nessa mesma glória e exaltação se encontra representada e inaugurada a Igreja gloriosa do futuro”, afirmou, acrescentando: “Como Igreja Diocesana aberta ao mundo e ao futuro, somos todos peregrinos da esperança, no rasto da nossa Padroeira, em busca de uma Igreja/comunhão, onde não faltem os sacerdotes, cresça a participação pastoral dos leigos e se pratique e saboreie a graça da sinodalidade.”

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