Memória agradecida: Fabíola e Nuno Rodrigues, grupo de Casais Viana 18 e ENS do Setor de Viana

A notícia da morte de D. Anacleto, e especialmente as circunstâncias em que a mesma aconteceu, paralisou-nos. Não queríamos aceitar a dura e triste realidade. Embora crentes, sentimos o pesado peso do sentimento de orfandade. E as lágrimas surgiram naturalmente. Logo no primeiro encontro de apresentação de cumprimentos, aquando da sua vinda para Viana do […]

Notícias de Viana
21 Set. 2020 2 mins
Memória agradecida: Fabíola e Nuno Rodrigues, grupo de Casais Viana 18 e ENS do Setor de Viana

A notícia da morte de D. Anacleto, e especialmente as circunstâncias em que a mesma aconteceu, paralisou-nos. Não queríamos aceitar a dura e triste realidade. Embora crentes, sentimos o pesado peso do sentimento de orfandade. E as lágrimas surgiram naturalmente.

Logo no primeiro encontro de apresentação de cumprimentos, aquando da sua vinda para Viana do Castelo, pediu aos Responsáveis do Setor das ENS desta diocese para ser o Conselheiro Espiritual da equipa que proximamente se formasse. A sua longa vivência e experiência no Movimento, especialmente no Setor de Leiria, tornava-o ansioso por ajudar novos casais na sua caminhada humana e espiritual. E assim aconteceu.

Estávamos no ano de 2012. Formou-se a equipa Viana 18, com sete casais. E todos nos interrogámos: mas o Senhor Bispo é que vai ser o nosso Conselheiro Espiritual? Mas logo no primeiro encontro de apresentação todos nos sentimos beneficiados pela feliz “escolha”.  Éramos sete jovens casais, apenas com dois filhos, cheios de entusiasmo e esperança no futuro. E aí começou o nosso percurso humano e espiritual, enriquecidos pela amizade que naturalmente se formou. E o Senhor Bispo D. Anacleto era aquela figura calma, serena, sorridente, compreensivo, agradável e oportunamente interventiva. Cativou-nos e sentimo-lo plenamente integrado no nosso espírito jovem, nas nossas alegrias e dificuldades. Viu crescer os nossos 12 filhos, e ainda se alegrou e nos deu esperança no mais novo membro que está para chegar. Para eles também tinha sempre tempo, uma brincadeira, uma graça oportuna, pois sabia entrar na sua infantilidade.   

Foram oito anos de “vida em comum”, de partilha e colaboração. Vamos continuar a ser uma “família” de 28 pessoas a que D. Anacleto se sentiu sempre orgulhoso de pertencer. Ele vai continuar a estar presente não só no nosso espírito, mas em todas as nossas atividades.

Também o Setor de Viana das ENS lhe está imensamente grato pela sua amizade, simpatia e disponibilidade, pelo seu apoio nas mais variadas circunstâncias e pela forma convincente como transmitia o espírito das ENS. A pastoral da família tinha, efetivamente, um lugar especial no seu coração.

Obrigado, D. Anacleto

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