Diocese de Viana do Castelo recorda D. Anacleto Oliveira

Um ano volvido da sua morte, a Diocese de Viana do Castelo uniu-se em oração por D. Anacleto. O Administrador Diocesano, Monsenhor Sebastião Ferreira, celebrou na Sé Catedral uma Eucaristia Solene, denunciando a corrupção do poder e recordando D. Anacleto como “homem de olhar penetrante”. Os diversos sacerdotes unirem-se a ele em cada uma das celebrações paroquiais com a mesma intenção.

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1 Out. 2021 2 mins
Diocese de Viana do Castelo recorda D. Anacleto Oliveira

Na homilia, partindo do Evangelho, Monsenhor Sebastião Ferreira começou por destacar o “contraste” entre o discurso de Jesus, repleto de referências a “perseguição, sofrimento, cruz e humilhação”, e o discurso dos discípulos que discutiam e disputam “os primeiros lugares, as grandezas e o poder”. “Isto, infelizmente, pode passar-se com cada um de nós. Bate-nos à porta a Cruz de Cristo, e nós conservamo-nos insensíveis e distraídos, iludindo-nos com zelos piedosos e afazeres terrenos”, afirmou, apontando, em seguida, para o facto de que “os primeiros lugares, as excelências e os poderios são a tentação das chefias que, muitas vezes, mancham o ‘serviço de mandar’, com as exigências de muitos direitos, de altos ordenados, do esquecimento dos subtidos, quando não mergulhados na corrupção”.

O Administrador Diocesano apontou D. Anacleto como exemplo de vida do Evangelho escutado. “D. Anacleto viveu o que pregou (…) e disse-nos, com clareza: ‘Quem quiser ser o maior, tem que se fazer pequeno, isto é, tem de ser o último, o servo dos sevos, o servo e o escravo de todos”, referiu, pois “a grandeza dos cristãos consiste em ser ‘escravos’, em se colocar ao serviço dos outros, em dar-se aos seus irmãos, numa dádiva que pode ir, até à doação da vida”, acrescentou.

Monsenhor Sebastião Ferreira destacou ainda D. Anacleto como grande enquanto “Homem, pelo bom relacionamento com todos”, “grande como sacerdote e professor, e sobretudo como biblista”, pela sua “profundidade” e “clareza”, “grande como Bispo”, por “doar tempo aos diocesanos”, grande como Santo”, pois tal como S. Bartolomeu dos Mártires “reduziu o tempo em que permanecia na Casa Episcopal”.

Por último, pediu à assembleia que a memória de D. Anacleto impulsione a oração pela Diocese, “para que, em breve, mereçamos receber um novo pastor, segundo o coração da Trindade Santíssima”. 

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