No entanto, reforçou que “com a mesma intensidade com que ama, Deus exige de nós a escuta da Sua Palavra”, apesar de não ser suficiente limitarmo-nos a escutá-Lo, mas, antes, transformarmos essa escuta em “prática na vida quotidiana”. “Daí advém a nossa responsabilidade”, referiu, acrescentando que, “não podemos cumprir a Palavra de Deus só quando é amena ou entusiasmante, mas, também, quando é exigente, quando nos pede a vida, a vida em doação, ou a doação da própria vida”. Com efeito, apontado o exemplo de Abraão, deixado na primeira Leitura, explicitou que ele não só escutou, como, de igual forma, executou radicalmente as interpelações do Senhor.
Por fim, fazendo ecoar o Evangelho segundo S. Marcos, que narrava o episódio da Transfiguração, afirmou que o momento presente é “momento para subirmos à montanha, ou melhor, para subirmos acima de nós próprios, para sermos envolvidos pela nuvem, pelo Espírito Santo, que há-de levar-nos a fazer uma leitura da nossa vida quotidiana; e, examinando se o nosso comportamento coloca de parte a Palavra de Deus, desceremos da montanha e de nós próprios não interrogados, mas clarificados, porque purificados e, também, transfigurados”, finalizou.