D. Anacleto admite que “faz-me bem pensar que rezam muito por mim porque é uma das coisas que me dá mais conforto”

A Diocese de Viana do Castelo comemorou, este sábado, na Sé Catedral, as bodas de ouro sacerdotais de D. Anacleto Oliveira e os dez anos da sua entrada como bispo diocesano. A celebração juntou dezenas de pessoas que cumpriram com as normas da Direção Geral de Saúde e da Conferência Episcopal Portuguesa.

Notícias de Viana
16 Ago. 2020 3 mins
D. Anacleto admite que “faz-me bem pensar que rezam muito por mim porque é uma das coisas que me dá mais conforto”

Na homilia, o bispo de Viana do Castelo recordou uma conversa com a sua mãe que o marcou para “toda a vida”, admitindo que pensa nela nos dias “mais duros”. “Não me lembro bem do dia, nem do ano. Lembro-me sim que o meu pai já não era vivo. Entre outras coisas, ela desabafou comigo que, no dia em que fui ordenado, o padre Gaspar, que era membro da equipa formadora do seminário e foi, talvez, um dos padres que me acompanhou durante anos, foi ter com ela e disse-lhe que, a partir daquele dia, tinha de rezar mais pelo seu filho. Foi uma maneira muito fina e maternal de me dizer que rezava por mim. Aliás, ela e, de certeza, o meu pai também”, contou, frisando que tem sido este desabafo que lhe tem feito “muito bem ao longo dos 50 anos de vivência do sacerdócio”. “Ter a certeza de que a mãe está a rezar por mim. Digo está porque acredito profundamente na comunhão dos santos. Faz-me bem pensar que rezam muito por mim porque é uma das coisas que me dá mais conforto”, admitiu.

D. Anacleto debruçou ainda o seu discurso na expressão de São Paulo que escreve em duas cartas – “Quem se gloria, gloria-se no Senhor”. “Se tive a graça de viver, até hoje, 50 anos de sacerdócio, devo à graça do Senhor, mesmo as orações da minha mãe e das outras orações porque, se forem autênticas, são expressões de fé e a fé é um dom de Deus para envolver mais pessoas na comunhão”, disse, declarando: “É para Ele que remeto, reencaminho e encaminho tudo aquilo que têm dito ou escrito, nestes dias, sobre mim, e que venham a dizer. Quando muito, peço a Deus que recompense aqueles que o fazem, mas isso também é obra dele.”

O bispo terminou agradecendo e louvando o Senhor “pelas maravilhas que Ele tem feito”. “E se tem feito através de mim é puramente pela sua graça. Até a mãe que me deu foi uma grande graça que não esqueço mais”, assegurou.

No final da eucaristia, realizou-se uma sessão de parabéns com partilha de bolo de aniversário, no Centro Pastoral Paulo VI.

O evento contou com a participação das Autoridades Civis, dos párocos e outros sacerdotes, dos religiosos e religiosas, dos Secretariados e Departamentos Diocesanos, dos Movimentos de Espiritualidade, das Obras de Apostolado, dos Conselhos e Serviços Diocesanos, do Seminário Diocesano de Viana do Castelo, da Casa Episcopal, da Cúria Diocesana de Viana do Castelo, da Casa Sacerdotal, do Centro Pastoral Paulo VI, do Instituo Católico de Viana do Castelo, do Colégio do Minho, do Grupo Coral, e de familiares e amigos.

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