Centro histórico de Viana do Castelo encheu-se para procissão do Senhor dos Passos

A Diocese de Viana do Castelo iniciou a Semana Santa no Domingo de Ramos, que ficou marcado com a tradicional procissão do Senhor dos Passos. O Bispo diocesano, D. João Lavrador, presidiu ao sermão do encontro, na Praça da República.

Notícias de Viana
29 Mar. 2024 2 mins
Centro histórico de Viana do Castelo encheu-se para procissão do Senhor dos Passos

Após a bênção e procissão de Ramos da parte da manhã, a Sé Catedral acolheu a Oração de Vésperas e, no final, saiu a procissão do Senhor dos Passos.

Estava um dia de sol e calor. Muitos foram aqueles que saíram à rua.

A Sé estava cheia. Dentro e fora. A Banda de Música e a fanfarra dos escuteiros aguardavam o início da procissão, que percorreu as ruas do centro histórico.

Nos antigos Paços do Concelho, D. João Lavrador falou e relembrou “as vítimas de violência, do ódio e da guerra”. “Este é um caminho de revelação. É tempo de deixarmos esta utopia de que tudo depende de nós. Sem mais”, afirmou, recordando a expressão de Jesus na cruz. “Somos uma única humanidade e, por isso, temos de nos compreender enquanto irmãos”, salientou, sublinhando a importância de nos reconhecermos enquanto “filhos do mesmo Pai”.

O Bispo reforçou ainda que “o amor salva”, apelando à escuta. “Este é também um tempo de transformação. Somos herdeiros de uma cultura que teve o mérito de personalizar o ser humano, mas, ao mesmo tempo, parece que os grandes problemas da humanidade não nos pertencem. Alguém tem de aparecer para resolvê-los. É pura ilusão”, considerou, defendendo: “Todos temos de caminhar para encontrar o verdadeiro critério/valor que dê resposta. Não a cada um, mas a toda a humanidade”.

Por fim, relembrou “o caminho da comunhão e do amor”, que “não pode deixar ninguém de fora”. “Como Jesus de Nazaré, reatamos este caminho entre a humanidade e Deus, e com o coração materno de Nossa Senhora, ajudando a moldar o nosso coração para que os nossos sonhos se realizem”, apelou, convidando os participantes a ousar. “O convite é à experiência do amor. E este caminho só tem o seu auge na ressurreição. A ressurreição é o esplendor do amor. Sentir a vida por aqueles que ficaram na expectativa e, ao mesmo tempo, se abrem para que Deus Se revele no amor total”, terminou.

Tags Diocese

Em Destaque

Notícias atuais e relevantes que definem a atualidade e a nossa sociedade.

Opinião

Espaço de opinião para reflexões e debates que exploram análises e pontos de vista variados.

Explore outras categorias