Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez acolheram o 1º Acampamento Juvenil Diocesano. O evento, promovido pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil, contou com a participação de cerca de 100 jovens vindos de cinco Arciprestados diferentes. Vera Fernandes, diretora do secretariado, fez um balanço “extremamente positivo”.
João Lavrador também pôs a sua mochila às costas, vestiu fato de treino, montou a sua tenda e juntou-se aos jovens. “É um momento único para a pastoral juvenil e, por isso, é de aproveitar e de incentivar realmente estes momentos, para o encontro, para proporcionar algo diferente que não é o quotidiano, para colocar os jovens mais num encontro entre uns e outros, naturalmente proporcionando-se também um encontro com Jesus Cristo e com a própria Igreja”, disse o bispo diocesano, em declarações à Agência ECCLESIA.
Íris Cerqueira, do Grupo de Jovens ‘Pedras Vivas’, da Paróquia da Correlhã, em Ponte de Lima, participou no JUBIGO “para conhecer pessoas novas”, para se divertir e para partilhar memórias “com as outras pessoas”. “Vim também para aprender muito e para mostrar que a Igreja não é só rezar, Missa e outras atividades. Também temos outras atividades que estão fora”, realçou, à Agência ECCLESIA.
Gabriel Lima, também do Grupo de Jovens ‘Pedras Vivas’, explicou que foram “duas coisas principais” que o motivaram a participar no primeiro Acampamento Juvenil Diocesano de Viana do Castelo, a “caminhada com Deus e o grupo que ajuda em tudo”. “O que me motivou foram várias coisas: o facto de estar em missão e mostrar que nós podemos, que nós conseguimos. O nosso grupo, que é um grupo extraordinário, somos muito unidos, existe sempre aquela discussão que é uma coisa muito normal, mas daqui a algum tempo é motivo de riso e de conversa”, acrescentou o jovem de 16 anos, que também esteve na Jornada Mundial da Juventude, que “foi uma dimensão muito diferente”, mas lembram-se “sempre”.
Já a diretora do Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil, Vera Fernandes, assegurou que houve “uma resposta muito positiva” e o balanço do primeiro acampamento diocesano da juventude “é extremamente positivo”. “Não sabíamos as expectativas destes jovens, que nos surpreenderam ao mais alto nível, porque as conversas que nós íamos tendo, nós tivemos momentos de oração, tivemos momentos de partilha, de caminhadas, íamos conversando, íamos ouvindo os jovens que iam conversando entre si e, de facto, as opiniões deles, eles próprios diziam que não acreditavam que era algo tão fixe. A palavra deles foi, ‘eu não pensava que isto era assim tão fixe’, explicou.
Com 16 anos, Ana Teresa Pisco, afirma ter vivido “uma experiência gratificante” que prometeu envolvê-los “de uma forma muito, mas muito intensa com Deus, e é tudo genuíno e muito pessoal”. “Eu acredito que vim ao JUBIGO para fortalecer as minhas amizades, que fui formando ao longo dos anos, e em simultâneo também me aproximar de Deus de uma forma mais coletiva e também pessoal”, desenvolveu a jovem do grupo ‘Pedras Vivas’ da Correlhã.
O ‘JUBIGO – Juventude a Caminho do Jubileu Diocesano’ realizou-se de 10 a 14 de julho, com 95 pessoas inscritas, na Escola Básica António Feijó.
“Foi uma experiência incrível. Conhecemos melhor o bispo. Ele é uma pessoa mesmo incrível. É muito simpático. E, pudemos também partilhar memórias com ele e ele também pode partilhar certas vivências que teve”, comentou Íris Cerqueira.
“Com os jovens não pode ser de outra maneira. É o que nós chamamos de uma pastoral de acompanhamento, não podemos acompanhar melhor do que estar: Estar numa tenda como eles, fazer as mesmas atividades que eles, participar em tudo o que são, nos seus momentos mais lúdicos, nos seus momentos de oração. Naturalmente, sabendo eles que podem ter em mim um amigo, um confidente, onde eles podem trazer as suas preocupações e, realmente, ao longo destes dias, já algo muito belo foi acontecendo com estes jovens”, acrescentou D. João Lavrador.
“É curioso, eles querem participar, nas respostas àquelas perguntas que eu fui fazendo, vários grupos disseram, ‘conte connosco, nós queremos participar e queremos participar ativamente’; também vários disseram, ‘não é preciso nós estarmos em atividades que sejam só nossas, nós podemos realmente, com a nossa força juvenil, estar nas atividades gerais da nossa paróquia’, recordou.
Ao Notícias de Viana, Vera Fernandes destaca um momento do acampamento: a Eucaristia matinal. “Todos os dias no acampamento às 07h30, exceto no domingo, havia uma missa que era ‘acultativa’ mas, é curioso que foram os próprios jovens que se colocaram de pé super cedo, muitos deles, antes da alvorada, com uma música”. “Partia deles e não da indicação da própria responsável, o que é um aspeto extremamente positivo”, observou.
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