Em comunicado, a Câmara Municipal de Melgaço refere que o edifício apresentava “graves condições de conservação, com risco de perda de património”, sublinhando que as obras tiveram como objetivo “devolver a dignidade material” àquele monumento nacional, “potenciando a igreja como um recurso ativo para o desenvolvimento do concelho, mas também da região Norte, no âmbito do Turismo Cultural e Religioso”. “Isolou-se o edifício ao nível exterior, desde coberturas a fachadas, e também o adro foi alvo de obras”, especificou o sacerdote, referindo que “se preparou o edifício para resistir ao tempo”. “Foi ótimo porque era absolutamente necessário, e vamos aguardar pela segunda fase, para podermos usufruir da igreja por completo”, salientou.
Além da conservação e restauro do valor artístico que existe em cada parede, escultura, azulejo, teto polícromo ou retábulo, a segunda fase incluirá ainda novos equipamentos de iluminação, renovação do presbitério e do mobiliário litúrgico.
Será também implementado um novo sistema de luminária e sinalética de emergência, telecomunicações, sistema de som, novo circuito de tomadas, colocação de meios de primeira intervenção de combate a incêndio, sinalização de emergência e sistema de intrusão e vigilância.