No ano de 1998, foram criados os Centros Paroquiais Sociais de Moselos, de Padornelo e de Parada, que tinham as suas sedes nas respetivas Paróquias, como valências especificas em cada Centro.
Já no ano 2009, deu-se a fusão dos três Centros Paroquiais e erigiu-se um Centro Interparoquial com sede na Paróquia de Padornelo, mantendo as mesmas respostas sociais que mantinha nos mesmos edifícios.
O CISMPP tem as valências de: Centro de Dia, Apoio ao Domicílio (SAD), Lar (ERPI – Estrutura Residencial para Idosos), Centro de Convívio e Creche.
(Notícias de Viana): Quantas pessoas engloba o Centro Interparoquial e Social?
(Pe. Joel Brito): O CISMPP tem 32 (trinta e dois) funcionários e 91 (noventa e um) utentes, divididos pelas várias valências.
(NV): Quais as principais necessidades/dificuldades que existem num no Centro Interparoquial e Social?
(PJB): A maior necessidade, no geral, é gerir a lista de espera e não se conseguir dar resposta a todas a solicitações. Outra das necessidades é, em alguns casos sociais, mais particularmente, não se conseguir dar resposta nem encaminhar as situações para um rumo estável.
(NV): Quais as principais iniciativas realizadas com os idosos?
(PJB): As principais iniciativas realizadas com os idosos, principalmente com os residentes do lar, prendem-se com atividades que possam desenvolver a mobilidade e a capacidade cognitiva. O desenvolvimento da mobilidade centra-se nas aulas de ginástica, numa parceria desenvolvida com o município de Paredes de Coura que, ultimamente, se realiza com sessões por videochamada, nos jogos tradicionais, na culinária e na música, numa parceria estabelecida com a Academia de Música de Viana do Castelo. O desenvolvimento das capacidades cognitivas baseia-se nos jogos de memória e nos desenhos, assim como na culinária e na música. Outras das iniciativas de que os idosos gostam, são as saídas ao exterior em passeios e visitas ou na participação em atividades que, ultimamente, estão suspensas devido à Pandemia Covid-19.
(NV): A pandemia trouxe ainda mais dificuldades. Como fizeram face aos desafios lançados pela Covid-19?
(PJB): Os desafios lançados pela pandemia Covid-19 exigiram uma adaptação contínua. No entanto, criou algumas dificuldades: a nível de recursos humanos, exigindo o trabalhar com equipas em formato de espelho e a evitar contactos e atividades; a nível familiar, ao reduzir ou até suspender as visitas; e a nível material, com aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), por causa da escassez, mas também do seu elevado preço. A nível das dificuldades materiais, agradecemos a colaboração de várias identidades que forneceram EPI, tais como a Câmara Municipal, as Juntas de Freguesia das Paróquias que compõem o CISMPP, da CNIS – Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, e de vários particulares que nos apoiaram.