Pois, mas agora engenho vai para outras dimensões, pois nunca vi engenhos clericais sobretudo, tão aguçados como no tempo de quarentena.
A um “clic” aí estava eu na Barca, ou em Monção, em Viana, ou em Coura, em Valença, ou em Caminha. E´ que os meios digitais em mês de maio e não só, estiveram em força a levar não apenas a catequese pelo yutoube e RTP2, o terço, ou a celebração da eucaristia.
Os grandes média já estavam preparados, mas cada um conforme as suas ”unhas” lá foi fazendo o que estava ao seu alcance. Falo também por experiência própria, porque, desde que tudo fechou em meados de março, habituado a grandes audiências, sobretudo nas alocuções dos Passos por esse Minho fora, resolvi gravar no meu face “mensagens” sobre a liturgia da palavra de cada domingo e fiquei surpreendido, porque começando na Páscoa até ao Pentecostes, cada domingo tinha acima de mil visualizações. Por isso valeu a pena o engenho… o meu e os dos outros que se lançaram para as redes sociais.
Tive oportunidade de ver grupos, desde os dos maristas com “Os Verbos de Deus” , até um grupo de colegas dos Açores, que fizeram e fazem muito apostolado, passando pelo Observatório da Fé de Braga, até às “Pequenas Conversas”, Catequese do Bispo Nuno, foi uma fartura e que me desculpem os que não mencionei, porque há também na nossa diocese bons grupos e abundância, a nível individual, que fazem muita coisa boa.
Mas vou lançar um desafio.
Se isto do digital é tão abrangente, não deveria existir um curso de formação destas ciosas, adquirir em grupo algum material, partilhar experiência, porque se houve tantas iniciativas no “on line” penso que é hora de não ficarmos pela nossa paróquia, pela nossa folha dominical, pelo nosso jornal, porque sem excluir nada disto, há hoje tantos areópagos novos, que temos que explorar.
Aqui fica a ideia e o desafio parar quem tem guitarra e sabe usar as unhas.