Na homilia, Mons. Sebastião Ferreira começou por falar da importância do termo “coração” na Sagrada Escritura, em que além de ser “órgão musculoso que faz circular o sangue no organismo vivo” é igualmente “o centro e a sede dos nossos sentimentos, das nossas paixões e emoções”. Nesta linha, apresentou o Coração de Deus como Coração do Verbo encarnado que, não obstante as infidelidades do povo, manifesta continuamente a Sua misericórdia. “É enraizando-nos profundamente no Coração de Deus que poderemos compreender em todas as dimensões a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Cristo”, explicitou.
O Administrador Diocesano referiu ainda o exemplo de Margarida Maria Alacoque que, nas suas revelações místicas com Jesus, em 1663, “confessou que tinha um coração muito pequenino para puder corresponder ao amor que Jesus lhe dedicava”. “Assim, como Deus Pai não teve outro coração para manifestar o Seu amor à humanidade, se não ao Seu Divino Filho, assim também Jesus Cristo não quer ter outro coração para amar, dando a vida pela humanidade, se não através dos nossos corações”, terminou.