As 13 corporações de bombeiros do Alto Minho receberam novos equipamentos de proteção e emergência no valor de 317.568 euros, adquiridos ao abrigo de um projeto Assistência Transfronteiriça de Emergência (ATEMPO), cofinanciado pelo programa Interreg VI-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2021-2027. O objetivo é “reforçar a capacidade de intervenção e resposta a situações de risco no território”.
A sessão de entrega dos equipamentos, promovida pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho, decorreu no quartel dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima e insere-se “na estratégia intermunicipal de aumento da resiliência face a eventos extremos e alterações climáticas, promovendo o fortalecimento da capacidade operacional das corporações de bombeiros profissionais e voluntários do Alto Minho, através da dotação de meios técnicos avançados e adequados aos desafios atuais das emergências”.
Cada corporação de bombeiros do distrito de Viana do Castelo receberam 13 eletrobombas submersíveis e geradores de corrente elétrica, outros tantos ‘kits’ motobombas e atrelados de Carga, mais 13 bloqueadores de emergência, 26 lanternas ATEX”.
O reforço de material incluiu ainda uma unidade autónoma de enchimento de cilindros de ar comprimido respirável, equipada com compressor, gerador elétrico e iluminação periférica. Segundo a CIM do Alto Minho, a infraestrutura, que inclui ainda 12 câmaras térmicas e 32 cilindros de ar comprimido, será disponibilizada assim que o fornecedor concluir a entrega.
Em paralelo, no âmbito do projeto FIREPOCTEP+, as equipas de sapadores florestais da região vão receber “35 mil euros de equipamentos para a monitorização, planeamento, coordenação, avaliação e análise de riscos relacionados com os incêndios rurais”. Estão previstas a entrega de 27 aparelhos de GPS, estações meteorológicas portáteis, câmaras térmicas e tablets, também já adquiridos pela CIM, mas cuja distribuição ocorrerá “oportunamente”.
Para o presidente da CIM Alto Minho, este material, “tecnologicamente avançado e preparado para os desafios atuais, representa um passo firme no reforço da capacidade de intervenção das nossas corporações em situações de risco, emergência ou catástrofe”. “Esta ação insere-se numa estratégia intermunicipal de aumento da resiliência do território, num tempo em que os fenómenos climáticos extremos são cada vez mais frequentes. A proteção civil, mais do que nunca, exige respostas coordenadas, eficazes e inovadoras”, afirmou Manoel Batista.
O responsável adiantou ainda que “o projeto ATEMPO é também um exemplo claro” do que a eurorregião “consegue fazer quando trabalha em rede, com base na cooperação intermunicipal e transfronteiriça, tal como preconiza a estratégia Alto Minho 2030”.
c/Lusa
Fotografia: CIM Alto Minho
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