Recentemente, a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) viu o novo enfermeiro-chefe ser acusado de assédio sexual por uma médica, e um assistente social ser suspenso após um processo disciplinar por assédio laboral.
A primeira notícia surge a 31 de janeiro, um dia depois de o Governo ter exonerado o novo Conselho de Administração da ULSAM, do qual Luís Garcia faria parte como enfermeiro-chefe.
Em causa está uma queixa de uma médica por assédio sexual alegadamente cometido por Luís Garcia, atualmente enfermeiro no hospital de Ponte de Lima.
A ULSAM confirmou ter recebido uma denúncia contra o enfermeiro e instaurou um “inquérito interno com caráter de urgência”, tendo nomeado um instrutor externo à instituição para acompanhar o processo.
Também a Polícia de Segurança Pública (PSP) confirmou ter recebido “uma queixa, de uma mulher contra um homem, por assédio sexual praticado em contexto laboral, numa unidade de saúde de Ponte de Lima”.
Após a divulgação do caso, para além de desconhecer qualquer inquérito contra si por assédio sexual, Luís Garcia disse estar a ser “alvo de uma cabala” e colocou à disposição o lugar de enfermeiro-diretor.
Já a segunda notícia surge no dia 3 de fevereiro. Um assistente social foi suspenso por 35 dias sem vencimento, após um processo disciplinar por assédio laboral.
De acordo com a instrução do processo de inquérito interno, o “comportamento desadequado” do profissional daquela unidade de saúde “prolongou-se por cinco anos” e deu origem, no início de 2024, a uma queixa-crime apresentada pela vítima na PSP, bem como a um processo do Ministério Público (MP) junto do Tribunal Judicial de Viana do Castelo.
No mesmo documento, a instrutora diz ter-se apercebido “da
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