“Neste novo ano escutista, somos inspirados pela figura de Santa Isabel de Portugal sob mote «Servir», que é algo que está sempre presente na vida de qualquer escuteiro”, começou por explicar o chefe regional, Manuel Vitorino.
“Nós existimos enquanto escuteiros na perspetiva de servimos a comunidade, implicando a boa ação contante”, referiu o chefe regional, acrescentando que o papel dos escuteiros “é fazer a diferença”.
Manuel Vitorino frisou ainda que as expectativas para o novo ano escutista são “elevadas”.
“Todas as unidades e agrupamentos vão desenvolver um trabalho que culmina na grande atividade regional proposta para este ano, o Acareg 2020, onde cada escuteiro e escuteira vai crescendo, não só, enquanto membro do CNE como também em pessoa, no sentido de fortalecer um conjunto de competências que lhes permitem a realização pessoal e, em particular, o dever cumprido da sua missão escutista, «Estar Sempre Alerta para Servir»”.
As diversas atividades distribuíram-se pelo dia por secção (lobitos, exploradores, pioneiros e caminheiros) e culminaram com uma missa campal, presidida pelo pároco Jorge Esteves, que decorreu junto ao Centro Paroquial e Social de Reboreda.
Na sua homília, o padre Jorge destacou a vida e testemunho de Isabel de Portugal, que é a figura do novo Ano Escutista.
“A rainha e santa Isabel durante toda a sua vida fez aquilo que vocês, escuteiros, devem tentar fazer, praticar uma boa ação”, afirmou o pároco, acrescentando que “todos os dias, a rainha, deixava o palácio para ir ao encontro dos mais pobre e levava-lhes pão para saciar a fome”.
O padre Jorge frisou a importância de, “enquanto cristãos, escuteiros e não só, transformarem a vida em amor” no dia-a-dia.
“Aquilo que podemos fazer é o inverso, transformando o amor que temos no nosso coração em pão e, de seguida, partilharmo-lo com quem de nós mais precisa”, afirma o pároco, rematando que se cumpre o “objetivo escutista, praticar a boa ação”.
No final da eucaristia, realizou-se um convívio com comes e bebes.
O símbolo para o Ano Escutista 2019/2020 é a espiga de trigo, que alimenta e dá vida, e aponta para o caminho de transformar os frutos em serviço concreto. Este quadro místico e simbólico assume-se como inspirador para a mensagem e a dinâmica do CNE que procura, todos juntos, construir.