Estamos na Semana Santa tempo de reflexão, introspeção e oração.
Nesta semana há diferentes celebrações religiosas que nos fazem refletir sobre a morte, o amor e a ressurreição.
Recordo uma frase da minha avó que sempre nos lembrava que a única coisa que é dada como certa desde o dia que nascemos é a morte.
É legítimo o medo da morte, fragiliza-nos e acima de tudo considero que tem um papel relevante no sentido de nos recordar que todos os momentos da nossa vida são importantes e que devemos aproveitar todos reconhecendo valor a cada segundo vivido.
A dor da perda dos que nos são queridos é avassaladora, servindo de consolo o amor que sentimos e que nos proporcionou alegrias durante a vida. A dor da perda é tão maior, quanto maior for o amor que se sente pela pessoa.
Na Semana Santa a morte e o amor caminham de mãos dadas. A crucificação de Jesus é o maior exemplo de amor ao próximo, e este deve ser um dos nossos princípios fundamentais para olhar o outro com amor, empatia e compaixão.
Num mundo cada vez mais dividido e egocêntrico, esta semana é uma oportunidade para alertar para a relevância de todos os gestos de amor dando o nosso contributo para que o mundo se torne num lugar melhor.
A Ressurreição de Jesus mostra-nos que devemos ter sempre esperança, confiança, amor e fé. É possível renascer depois do sofrimento.
Na Semana Santa renovamos a nossa fé, a nossa confiança para perante as adversidades da nossa vida nunca duvidarmos que o amor e a esperança transcendem todas as limitações acreditando sempre num futuro melhor.
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