Mas, hoje, estava a pensar no sentido da vida! E, por isso comecei a divagar pela questão da mudança de época. Nesta altura, em que vivemos ainda em tempo de pandemia, parece que se impõe, pela força dos acontecimentos, uma mudança de paradigma. Habituamo-nos a escutar que “já nada é igual”, ou que “nada pode […]
Mas, hoje, estava a pensar no sentido da vida! E, por isso comecei a divagar pela questão da mudança de época. Nesta altura, em que vivemos ainda em tempo de pandemia, parece que se impõe, pela força dos acontecimentos, uma mudança de paradigma. Habituamo-nos a escutar que “já nada é igual”, ou que “nada pode ficar igual”, mas baila no meu pensamento: será que nos perguntamos pelo autêntico sentido da vida?
Será que acordamos, cada manhã, valorizando o dom da vida? Agradecendo que abrimos os olhos e respiramos… ou nem sequer nos damos conta de algo tão belo e precioso? Já nem questiono se alguém se lembra do Criador, mas, se calhar, essa poderia ser uma questão, pelo menos para os batizados. Provavelmente, se acostumássemos os nossos olhos a contemplar, a olhar e ver mais longe, ver mais fundo, pudéssemos intuir e auscultar o que atrás da criação se esconde e qual a mensagem que, em cada momento, nos transmite. Pelo menos que fique a inquietação e, através dela, possamos vislumbrar algo mais!
Se da pandemia pudéssemos, pelo menos, re-descobrir o sentido da vida, já não teremos vivido em vão, acontecimento tão dramático… Mas quase me apraz dizer que necessitamos “nascer de novo”, qual Nicodemos, e quando vamos deixando a juventude lá atrás, não nos parece fácil, contudo é possível. Que cada um nos perguntemos como… eis o desafio!
Sentido da vida! Chavão para muitos, mas certamente com pouco sentido. Quem dera, alguns pudéssemos intuir a nova possibilidade que se esconde atrás da vida simples, da educação do olhar, do coração e da própria vida, para entrarmos numa nova lógica – a do Sentido!
Quem dera, cada um de nós, pudéssemos ver o essencial, procurar caminhar na construção de um mundo mais e melhor habitável para todos, onde todos conseguíssemos chamar-lhe “Casa comum”. Oxalá possamos re-aprender a saborear cada manhã a beleza do amanhecer e agradecer e, ao raiar do dia, possamos novamente erguer os olhos e louvar, bendizer… e adormecer num cântico de gratidão à Vida e ao Criador!
Deixemo-nos desafiar e quiçá possamos descobrir que vale a pena viver uma vida com Sentido!
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