A Capela das Almas, que foi a primeira Matriz de Viana, apresentou-se esta Páscoa “de cara lavada” após intervenção da Câmara Municipal de Viana do Castelo que permitiu pintura e arranjos exteriores, pintura interior do corpo central da capela, numa empreitada de 23 mil euros.
A Capela das Almas foi a primeira Matriz de Viana, até à construção da atual Sé Catedral dentro do perímetro muralhado em meados do século XV. Conhecida tradicionalmente por Matriz Velha, passou a chamar-se Capela das Almas pelo facto de o seu adro ter sido local de enterramento desde o tempo de D. Afonso III até finais do século XIX.
Da estrutura primitiva do século XIII, reedificada e acrescentada em 1719, por ação do cónego Domingos de Campos Soares, restam um arco-sólio na parede sul do templo e a cruz de cabeceira, sendo no restante um edifício típico dos pequenos templos do barroco setecentista.
Situada no centro histórico da cidade, corresponde a uma construção de arquitetura religiosa, românica e barroca. Igreja barroca de planta longitudinal e uma nave, com vestígios da primitiva igreja românica. No interior, retábulo neobarroco, púlpito, talha do arco triunfal e altares colaterais de estilo neoclássico; retábulo-mor rocaille. O edifício adossado prolonga a leitura da fachada principal da igreja com a sineira e um nicho. Salienta-se o facto de se tratar dos restos da primitiva Matriz medieval; a frontaria barroca e a talha rocaille e neoclássica de carácter popular.
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