António Costa sublinhou o papel importante de Vítor Paulo Pereira, presidente da Câmara de Paredes de Coura, “na atração do investimento”, recordando todos os passos que foram dados “em condições muito difíceis” para a concretização deste projeto, desde o licenciamento, às questões ambientais e à conclusão do processo pelo Infarmed: “um trabalho extraordinário de 3 anos, que transformou uma ideia num projeto concreto”, reforçou.
O primeiro-ministro insistiu que gostou de ver esta ideia “como um projeto de uma região europeia”, da mesma forma que o autarca de Paredes de Coura defendeu a ideia que se deve “olhar o rio Minho como uma linha imaginária”, sustentando a importância de se “unir esforços para crescer lado a lado, de um e do outro lado da fronteira”.
Já Vitor Paulo Pereira acredita que este polo biotecnológico “é capaz de ganhar músculo e competir no mundo”, enquanto que Andrés Fernández, CEO da Zendal, sustentou também que este foi um marco importante para a biotecnologia da região. “Esta é a primeira e única fábrica de vacinas em Portugal de larga escala”, afirmou, apontando para a produção de 84 milhões de vacinas anuais, desde a produção do antigénico ao processo de embalagem.
Neste compromisso para com a euroregião, Andrés Fernández não escondeu que a Zendal “está a avaliar a construção de uma nova unidade”, com o objetivo de criar um polo biotecnológico “de referência e com capacidade de resposta para emergências futuras”.