A nova via, com uma extensão de 5,2 quilómetros, “vai melhorar a mobilidade do transporte de mercadorias e aumentar a competitividade do tecido empresarial de cinco freguesias do Vale do Neiva “responsável por um terço da riqueza gerada no concelho”.
A intervenção irá dotar de segurança rodoviária e fomentar a competitividade empresarial das cinco freguesias, que representam 30% do tecido empresarial do concelho vianense.
Dos oito milhões de euros de investimento global, 5,5 milhões de euros destinam-se à execução da obra e, 2,5 milhões de euros a expropriações.
O Vale do Neiva, composto por Alvarães, Vila de Punhe, Mujães, Barroselas e Carvoeiro, abrange um tecido económico diverso, de variados setores, como o agroindustrial, o da extração de caulinos, da produção cerâmica, da indústria têxtil, o da fileira das madeiras, a indústria metalomecânica e a logística, responsável por um terço da riqueza gerada no concelho.
De acordo com o acordo de colaboração entre o Município e a Infraestruturas de Portugal, esta nova ligação “constituirá ainda a ligação privilegiada com a futura expansão da Z. I. de Neiva, nas imediações de Alvarães, que se localiza sensivelmente a meio do trajeto entre Neiva e Barroselas”.
Assim, o Município desenvolverá o projeto de execução da “Nova Via do Vale do Neiva” em articulação com a Infraestruturas de Portugal, que irá acompanhar e prestar orientação técnica no desenvolvimento do mesmo.
A via terá início no nó da A28, junto à rotunda da Estrada Nacional 13, na Zona Industrial do Neiva. O investimento entre terraplanagens, drenagens, pavimentos, redes e iluminação, equipamentos de sinalização e segurança, ascende a 5,5 milhões de euros, correspondendo as expropriações a um total de 2,5 milhões de euros.
A nova via rodoviária pretende ainda eliminar pontos negros e a circulação condicionada para veículos pesados no interior da freguesia de Alvarães, melhorando a segurança rodoviária em todo o Vale do Neiva.
Nas freguesias de Vila de Punhe e Barroselas, os novos troços rodoviários propostos, para além de uma ligação mais fluída e segura à autoestrada A28, vão melhorar, através dos seus nós de ligação, a mobilidade interna intrafreguesias, ligando estradas nacionais a vias municipais através de um novo corredor rodoviário.
A obra, prevista no Plano Diretor Municipal (PDM) desde 2008, vai ser financiada por fundos comunitários, orçamento municipal e do Estado”.