No concerto, em que se deu voz ao órgão histórico de 1721, “um dos mais importantes exemplares da arte organeira da região”, foi apresentado um programa musical eclético, numa viagem à volta do período barroco e com temas do Amor e da Alegria.
Entre as peças que se ouviram, destacaram-se a Cantata “Weichet nur, betrübte Schatten”, BWV 202 de Bach, o Concerto em Ré menor para órgão e oboé, de Alessandro Marcello, o motete “Exsultate, jubilate”, de Mozart e ainda as árias “Ombra mai fu”, de Händel, e “Vota mea Domine redat”, de Silva Leite.
Os intérpretes foram três jovens músicos portugueses, cujo trabalho em música antiga tem merecido da crítica os melhores comentários e elogios, começando pelo organista Rui Soares, titular da igreja dos Clérigos e que a formação nos Países Baixos colocou entre os melhores na execução das obras do barroco, acompanhado por António Vidal e Fabiana Magalhães.