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Joana Cacais: “Com tão pouco, a felicidade era imensa”

No mês de outubro, a Igreja Universal dedica uma especial oração pelas missões. Joana Sofia da Silva Cacais tem 26 anos e pertence à Paróquia do Senhor do Socorro, no Arciprestado de Viana do Castelo. É professora de profissão e, nos tempos livres, dedica-se ao escutismo e à catequese. No verão, decidiu embarcar para a Guiné durante 15 dias para fazer voluntariado junto de 31 educadoras, que “contribuem para o crescimento de dezenas de crianças”. Quando regressou a Portugal, admite que o seu coração transbordava de “alegria”, assegurando que viveu momentos “únicos” e conheceu pessoas “incríveis”.

Por Noticiasdeviana
Outubro 7, 2021
in Entrevista
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Notícias de Viana (NdV): Uma parte das suas férias de verão foram dedicadas aos outros. Que razão a levou a participar na missão na Guiné?
Joana Cacais (JC): Fazer voluntariado fora de Portugal, num país em desenvolvimento, sempre foi um desejo meu. A vontade de ajudar os outros e, ao mesmo tempo, interagir com outras culturas, é algo que me fascina. 
A oportunidade surgiu através do convite de uma amiga que faz parte da associação com quem fui – a HumanitAVE – e não hesitei. Poder aliar a minha profissão e os meus conhecimentos a esta experiência, tornou tudo ainda mais especial. 

(NdV): Foi a primeira experiência enquanto voluntária? Como descreve o que sentiu?
(JC): Voluntariado, eu já tinha feito, principalmente através do escutismo. Mas, de facto, foi a primeira experiência em grande escala. 
Descrever os sentimentos vividos é muito difícil; inicialmente há um pouco de receio do desconhecido. Preparar aulas sem saber nada sobre o público-alvo, nem sobre que materiais se poderiam usar foi um desafio. Mas, ao mesmo tempo, sempre me senti confortável com os meus colegas de missão, que foram, durante 15 dias, a minha família. 
Durante a estadia na Guiné, foram vários e distintos os sentimentos: se por um lado fui muito feliz, por outro lado dominava-me um sentimento de impotência sobre o que via. Ainda há tanto a fazer lá… 

(NdV): O que esperava encontrar na Guiné?
(JC): Eu fui em missão, juntamente com outros professores de diversas disciplinas e ciclos de ensino, com o objetivo de dar formação a professores e educadores da Guiné-Bissau. Alguns dos meus colegas já lá tinham ido e partilharam a sua experiência, dando-me algumas noções sobre o que poderia encontrar lá. 
Esperava encontrar pessoas interessadas e com vontade de aprender, mas com poucos recursos materiais e uma visão sobre o ensino diferente da minha. 
Também esperava contactar com a pobreza e a fome. 

(NdV): A experiência correspondeu às expectativas? O que mais a fascinou?
(JC):
A experiência superou, sem dúvida, as minhas expectativas. O que mais me fascinou e ensinou foi o facto de ver todas aquelas pessoas, crianças e adultos, tão felizes. Com tão pouco, a felicidade era imensa. É uma grande lição para todos nós, que temos tudo e, por vezes, não valorizamos nada. 
E a gratidão! Vi pessoas realmente agradecidas com todo o nosso trabalho, com toda a ajuda que lhes proporcionamos. 

(NdV): É uma Joana diferente depois do que viveu na Guiné? Como se descreve hoje?
(JC): Eu aprendi muito com esta experiência, sinto-me mais completa. Sou muito agradecida à vida e à sorte de nunca ter passado fome, de ter uma família e uma casa para morar, de ter tido a oportunidade de estudar. 
Há uma frase, que me foi dita por uma educadora de infância da Guiné, que eu vou guardar para a vida por tudo o que me ensinou. Estávamos a fazer uns recortes e a deitar ao lixo os pedacinhos de papel que não estávamos a utilizar e, depois de recolher todos aqueles pedacinhos de papel que aos meus olhos eram lixo, disse-me: “Aqui na Guiné, o lixo é luxo”. Não tive resposta perante tal afirmação, tão verdadeira e tão dolorosa ao mesmo tempo. 

(NdV): Voltaria à Guiné? Porquê?
(JC): Sim, ainda há tanto a fazer na Guiné-Bissau! 
A HumanitAVE é um exemplo por todo este trabalho de ajuda humanitária. Sou muito grata por ter feito parte desta missão e espero fazer parte de outras missões no futuro!

Etiqueta: Micaela Barbosa
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