Escuteiros de Alvarães celebraram 50º aniversário e homenagearam Monsenhor António Gonçalves

O Agrupamento dos Escuteiros de São Miguel de Alvarães, no Arciprestado de Viana do Castelo, encerrou as festividades do 50º aniversário com uma celebração, onde homenageou e lembrou várias pessoas e entidades. A eucaristia foi presidida pelo Vigário Paroquial, Pe. Domingos Meira, e pelo pároco, Monsenhor António Gonçalves.

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14 Out. 2022 5 mins
Escuteiros de Alvarães celebraram 50º aniversário e homenagearam Monsenhor António Gonçalves

O encerramento dos 50 anos do Agrupamento dos Escuteiros de Alvarães iniciou-se com a romagem ao cemitério, recordando os escuteiros já falecidos, e terminou com a inauguração de um pórtico de entrada na sede.

“Este foi um ano repleto de atividades e momentos”

A chefe do Agrupamento, Sara Rio, assegurou que, “ao fim dos 50 anos de existência, o objetivo principal mantém-se: a formação de cidadãos do amanhã com sentido de responsabilidade, voltados para o seu próximo e para uma sociedade mais saudável”. 

Com 108 escuteiros nas diferentes secções e 22 dirigentes, o Agrupamento “mantém viva a dinâmica e a presença” na comunidade paroquial, na freguesia e na região. “Esta nossa caminhada faz-se de desafios, soluções, momentos de felicidades e de muitas memórias”, afirmou a responsável, recordando a história e os marcos do Agrupamento. “Este foi um ano repleto de atividades e momentos, onde juntamos atuais escuteiros e todos aqueles que, um dia, por aqui passaram”, contou, agradecendo o apoio dos atuais e antigos escuteiros, das suas famílias, das entidades municipais e autárquicas, e das entidades regionais e nacionais do Corpo Nacional de Escutas (CNE). “O nosso maior e mais carinhoso agradecimento é para o Monsenhor António porque foi aquele que pensou, idealizou e concretizou”, salientou, adiantando que celebra, este ano, 65 anos como escuteiro.

Agradecimento aos dirigentes pelo “bom” trabalho

António Pereira, chefe adjunto da Junta Regional de Viana do Castelo, elogiou o Monsenhor António Gonçalves, frisando que foi “uma pedra fundamental” no agrupamento e na comunidade. “O Monsenhor António foi o eixo que fez mover durante cinco décadas este agrupamento que se iniciou nos anos 60”, afirmou, acrescentando que, apesar das fases boas e más, o agrupamento manteve-se “forte e unido” e conseguiu ultrapassar as adversidades, que permitiu chegar aos 50 anos de existência. “Que venham muitos mais”, desejou, deixando um agradecimento “especial” aos dirigentes pelo “bom” trabalho desenvolvido junto das crianças e jovens escuteiros.

“O vosso agrupamento tem uma história tão rica”

“Por razões de agenda”, o chefe nacional do CNE, Ivo Faria, não conseguiu comparecer à celebração, mas deixou uma mensagem ao Agrupamento, reforçando a sua “alegria” pelo 50º aniversário. “Lembrai-vos sempre que a história do CNE é a vossa história.  São as atividades, a vida dos nossos escuteiros e as atividade de patrulha, unidade e agrupamento que constroem a história do CNE”, leu-se, salientando: “O vosso agrupamento tem uma história tão rica que nos orgulha a todos.”

Ivo Faria deixou ainda um agradecimento às pessoas e entidades que ajudam o Agrupamento. “O estarmos aqui hoje é porque há escuteiros. Se não houvessem lobitos, exploradores, pioneiros e caminheiros com vontade de construir o amanhã, não havia agrupamento. Não havia região. Não havia CNE”, afirmou.

“Os valores transmitidos pelo escutismo fazem toda a diferença”

Em representação da Junta de Freguesia de Alvarães, Marisa Xavier, enalteceu a missão do escutismo: “contribuir para a formação dos jovens através de um sistema de valores baseado na promessa e na lei escutista”. 

Já o presidente da Câmara, Luís Nobre, recordou os “vários ciclos de vida e gerações” do Agrupamento, agradecendo “a todos” aqueles que passaram por ele e “permitiram chegar aos dias de hoje com mais de uma centena de escuteiros”. “Os valores transmitidos pelo escutismo fazem toda a diferença”, começou por referir, destacando “a solidariedade e a tolerância”. “Todos são importantes, mas estes são fundamentais para a realidade que hoje a sociedade atravessa”, defendeu

No final da celebração, foram entregues anilhas de mérito a exploradores e pioneiros, e louvores nacionais a escuteiros e entidades, e distinguiram escuteiros com a Cruz de São Jorge nas diferentes classes, com especial destaque para a de ouro que foi entregue ao Monsenhor António Gonçalves.

“Conseguimos chegar a todos”

Sara Rio é chefe do Agrupamento de Escuteiros 374 S. Miguel de Alvarães, no Arciprestado de Viana do Castelo, há dois anos. A caminho do seu último mandato, a dirigente faz um balanço “muito positivo” do trabalho desenvolvido pela sua equipa, que tomou posse no ano em que a pandemia da covid-19 invadiu o país e o mundo. “Foi um ano desafiante, mas conseguimos manter os rapazes e raparigas ativos com reuniões, atividades e jogos, sobretudo, através do online”, contou, admitindo que o ano escutista 2021/2022 foi o seu “ponto alto”. “Celebramos o nosso 50º aniversário com um programa bastante completo”, referiu, enunciando: “Realizamos atividades dirigidas para o nosso agrupamento (rapazes e raparigas) e para a nossa comunidade. Além disso, juntamos antigos escuteiros.”

A dirigente confessa ainda que “o dever foi cumprido”. “Conseguimos chegar a todos. Isso foi muito bom”, assegurou, salientando que fortaleceram os laços de união com a comunidade. 

Com 108 escuteiros, dos quais 22 são dirigentes, o projeto futuro é “manter ativo” o Agrupamento de Escuteiros por “mais longos anos”. “Queremos manter uma boa qualidade no escutismo e fazer com que os rapazes e raparigas vivam com aquilo que aprendem, contribuindo para uma sociedade mais saudável, equilibrada e unida”, frisou, acrescentando: “Que os rapazes e raparigas sejam construtores do amanhã.” 

Ainda assim, Sara Rio destaca um desejo do Agrupamento que ficou adiado devido à covid-19. “Uma grande atividade que queríamos realizar era levar os rapazes e raparigas aos Picos da Europa. Infelizmente, fomos obrigados a cancelar, mas vamos tentar reacender essa vontade porque são atividades como esta que valem a pena”, terminou.

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