(Não! Isto não é uma promoção de bíblias e livros a metade do preço!)
Por esta altura do ano, grande parte do Mundo fica em alvoroço quando começam a surgir os primeiros anúncios publicitários da “Black Friday”. Para os menos entendidos, a “Black Friday” (“Sexta-Feira Preta”, literalmente, em inglês) é uma campanha comercial criada na América que se propõe a dar os maiores descontos do ano aos consumidores, incentivando o início das compras de natal com verdadeiras táticas de mercado. No fundo, somos aliciados a adquirir coisas, muitas delas que não temos necessidade, por um preço “reduzido”, apenas pelo puro desejo consumista de posse e conforto.
Consumismos à parte, existe, na sabedoria cristã, uma semelhança curiosa à “Black Friday”: Jesus morreu numa sexta-feira envolta em trevas. Foi uma “Black Friday” para Jesus, não só pela escuridão ao redor mas também pela Sua morte.
Quis fazer um breve exercício comparando (se isso for verdadeiramente possível) a “Black Friday” de Jesus com a “nossa”:
Em 2021, esperamos ansiosamente pelos descontos para não pagarmos tão caro.Jesus pagou por tudo, em nosso favor. E pagou muito caro, isto é, com a sua própria Vida. Consequentemente, todas as ofertas dessa “Black Friday” são de graça para nós.
Em 2021, temos à nossa disponibilidade diversas formas de pagar.Antes de morrer, Jesus declarou: “Tudo está consumado”, o que significa: “tudo pago” de uma forma brutalmente dura.
Em 2021, podemos usufruir da “Black Friday” ou então aguardar por novas datas onde será mais apetecível às nossas supostas necessidades.Já a “Black Friday” de Jesus não se repetirá mas as suas ofertas são válidas todos os dias. Não vai se deteriorar nem acabar, como ocorre com os produtos da “Black Friday” dos nossos dias.
Em 2021, precisamos de ir para filas, com “empurras” e “chega para lá”. É uma confusão!As ofertas que Jesus nos deixou, estão disponíveis a todos, com as igrejas de portas abertas para nos receber. Basta aceitá-las pela fé, sem qualquer pagamento, impedimento ou desordem.
Com isto, só nos resta parar e pensar por um instante: do que realmente precisamos?
Precisamos de deixar de ser impulsionados por coisas tão superficiais e sem sentido. Não devemos ser (ingenuamente) levados por todos os ventos e modas mas ser guiados por Deus, até mesmo nas compras mais simples do dia-a-dia.
A vida cristã, e tudo o que isso implica, não é coisa de um dia, de uma simples “Black Friday”, onde consigo tudo que quero. Temos de a saber viver e aproveitar, aceitando, com fé, a oferta do sacrifício de Jesus em seu favor, e os benefícios dessa “Black Friday” de Jesus serão seus para sempre.
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