Na sua homilia, D. Anacleto Oliveira começou por recordar um episódio em que uma catequista pediu a cada criança do seu grupo de catequese que escrevesse num papel de quem é que mais gostava. Entre todas as respostas, explicou o Bispo, uma sobressaiu: a de uma criança que dizia que de quem mais gostava era de si mesma. Partindo deste exemplo, D. Anacleto disse que “gostarmos de nós próprios é natural e fundamental”. O Bispo Diocesano disse, ainda, que “cuidar de si mesmo faz parte da essência do ser humano, pelo que a eutanásia, por exemplo, tão discutida por estes dias, contraria a natureza humana”.
D. Anacleto explicou, contudo, que “amar-se a si próprio requer uma luta permanente para que a nossa vida não fique reduzida ao nosso eu, mas continue na vida dos outros”. Isto, referiu, só é possível com a graça de Deus e, concretamente, com os meios que a Igreja coloca à disposição dos fiéis neste tempo da Quaresma: o jejum, a oração e a esmola.