Arcos de Valdevez: Unidade de Retaguarda reforça resposta para internamentos sociais

Um edifício da Misericórdia de Arcos de Valdevez vai reabrir, no próximo dia 11, como unidade de retaguarda para internamentos sociais ou para utentes que aguardem resposta de Cuidados Continuados.

Notícias de Viana
7 Fev. 2025 3 mins

O protocolo foi  assinado entre o presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), João Porfírio Araújo, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez, Francisco Araújo e, o presidente da Câmara, João Manuel Esteves.

A unidade de retaguarda funcionará no segundo piso do Centro de Saúde de Arcos de Valdevez com uma equipa multidisciplinar de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e outras especialidades clínicas, que “darão suporte assistencial de forma contínua”.

Para o presidente do Conselho de Administração, João Porfírio Oliveira, “esta resposta de sinergia entre setor público e setor social permite tornar a assistência mais eficaz, porque deixa o espaço de internamento hospitalar para situações clínicas que justificam essas respostas”. “Conseguimos que aqueles que aguardam resposta social ou nos cuidados continuados continuem a ter direito a cuidados personalizados num espaço adequado às suas necessidades”, sublinhou o responsável durante a assinatura do protocolo entre Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), o Município e a Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez.

Para João Porfírio Oliveira, a nova estrutura vai permitir aos hospitais de Santa Luzia, em Viana do Castelo, Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima, “poderem continuar a fazer o seu trabalho, operando doentes e continuar a ter vagas para os doentes agudos”.

O presidente do Conselho de Administração adiantou ainda que os custos, por utente, nesta unidade “vai custar o mesmo que custa uma unidade de convalescença tradicional”. “O que contratualizamos tem um custo de 115 euros, por dia, por doente”, afirmou.

Sobre a inexistência de um serviço de urgência em Arcos de Valdevez, João Porfírio Oliveira disse que a reorganização deste setor da saúde “é algo que já foi bastante estudado”. “Certamente haverá muito mais grupos de trabalhos que irão estudar a forma mais adequada para as urgências. Neste momento, temos o Serviço de Urgência Básico (SUB) de Ponte de Lima, de Monção e o Serviço Médico Cirúrgico em Viana do Castelo. Essa é a composição. Temos reforçado os cuidados de saúde primários com consultas abertas, com consultas disponíveis para o SNS 24. Acaba por ser uma forma diferente de gerir a própria urgência, retirando doentes menos urgentes da urgência e tratá-los em serviços de proximidade”, explicou.

No discurso que proferiu durante a cerimónia de assinatura de um protocolo, o presidente da Câmara, João Manuel Esteves, manifestou “disponibilidade” para “em parceira com a ULSAM, “aumentar a capacidade” do espaço e anunciou que, “dentro de dias”, a unidade de retaguarda e o centro de saúde, mesmo ao lado, “entram em obras, numa parceria com o Ministério da Saúde”, num investimento, “nesta fase, de cerca de 800 mil euros”.

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