A Paróquia de Alvarães, do Arciprestado de Viana do Castelo, celebrou os 100 anos das Irmãs Missionárias do Espírito Santo, dos quais 60 são ao serviço da sua comunidade, com uma Eucaristia presidida pelo Pe. Nuno Maria.
Na homilia, o Pe. Nuno Maria salientou o sentimento de “gratidão pelos 60 anos de presença” das Irmãs naquela comunidade e “pelo testemunho”. “Todos sentimos que, através desta gratidão, vamos alimentando a nossa fé e sentindo o que é isto de ser missão e missionário”, afirmou, recordando o Evangelho de S. Marcos que “também leva a interrogar se cada um pode ser missionário”. “Todos somos missionários. Todo o batizado é missionário e, por isso, todos devemos invocar a maneira como o fazemos, como somos capazes de o realizar nas nossas vidas”, defendeu, evidenciando a importância de “escutar Jesus e o outro”.
O Pe. Nuno Maria alertou ainda para “o plano da sociedade”, que “exclui os marginalizados, abafa aqueles que mais incomodam e coloca máscara naqueles que são diligentes”, convidando os fiéis “a confiar e ter coragem de se aproximar de Jesus”. “Jesus ensina-nos a ouvir com muito amor, carinho e ternura. Mesmo na margem, todos nós temos uma lição para mostrar”, frisou, acrescentando que Jesus também ensina “a pastoral de dar graças ao Senhor pelas maravilhas que realiza na vida de cada um”. “É isto que todos encontramos em todos aqueles que se deixam encontrar em Cristo e, neste sentido, damos graças por Ele ter entrado nas suas vidas”, disse, terminando: “Jesus ensina-nos o melhor caminho para sermos bons missionários. Estamos gratos a todos e sejamos gratos a todos aqueles que o fazem porque, de acordo com o Papa Francisco, ‘não podemos calar aquilo que vimos e ouvimos’. Que este lema seja o lema para todos.”
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