De acordo com o Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos de Portugal (RASARP) de 2024, divulgado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), a qualidade de água destinada ao consumo humano na região do Alto Minho atinge os 98,60%. Entre os dez concelhos, destaca-se Ponte de Lima com 99,75%.
O documento analisa os resultados obtidos ao longo do ano de 2023 e destaca a gestão eficiente realizada pelas entidades gestoras locais e intermunicipais. No Alto Minho, a Águas do Alto Minho, SA (AdAM) é “a entidade responsável pela exploração e gestão do sistema de águas”, prestando os serviços de abastecimento e saneamento de águas residuais nos municípios de Arcos de Valdevez, Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira. Já Melgaço, Monção e Ponte da Barca são geridas pelas suas Câmaras Municipais.
Segundo os dados, o Alto Minho atingiu uma média de 98,60% de água segura. Ponte de Lima tem uma qualidade na ordem dos 99,75%, seguindo-se Arcos de Valdevez com 99,65%, Melgaço com 99,58%, Valença com 99,40%, Paredes de Coura com 99,34%, Caminha com 99,32%, Viana do Castelo com 98,64%, Vila Nova de Cerveira com 98,20%, Ponte da Barca com 97,45% e Monção com 94,68%.
O relatório mostra que “o setor do abastecimento público de água em Portugal continental tem sofrido uma evolução muito positiva nos níveis da qualidade da água fornecida na torneira dos consumidores, podendo assegurar-se, hoje, que 99% da água controlada é de boa qualidade (água segura), quando, em 1993, este indicador se cifrava apenas nos 50%”.
Entre as várias considerações finais, importa destacar “os excelentes resultados obtidos na qualidade da água da torneira em Portugal continental”, mas interessa também referir que “se mantém o desafio de assegurar uma progressiva profissionalização na gestão dos serviços de abastecimento público e, mais especificamente, do controlo da qualidade da água para consumo humano, em particular nos sistemas e zonas de abastecimento de menor dimensão”, e “será importante reforçar a boa articulação entre a ERSAR, a APA (Agência Portuguesa do Ambiente), os serviços de saúde pública, as entidades gestoras, os laboratórios, e as demais entidades intervenientes, para a manutenção do nível de excelência e garantia da crescente confiança dos portugueses na qualidade da água da torneira”.
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