São Bartolomeu dos Mártires foi apresentado como patrono da catequese, na I Assembleia da Catequese, que se realizou no último domingo, em Valença. O evento contou com a participação de 350 pessoas, entre elas, catequistas e famílias.
D. Anacleto dissertou sob o tema “Novos desafios para a Catequese”, tendo em conta os pilares da catequese (pág. 15 da sua Carta Pastoral “Somos Igreja que Acolhe”), a saber: 1 – Catequese querigmática, isto é, do anúncio, centrada no encontro pessoal dos catequizandos com Jesus Cristo; pais e catequistas, somos mediadores desse encontro que tem de envolver a pessoa toda, cabeça (conhecê-Lo, à Sua ação e à Sua Palavra), coração (sentir o que se conhece) e mãos (fazer o que se conhece e se sente); 2 – Catequese comunitária, porque é nela que as famílias se integram; a comunidade tem de assumir a Catequese como tarefa sua, formando e enviando catequistas, mas acompanhando e acolhendo o que vai sendo feito; a participação da criança na Eucaristia é fundamental, porque é nela que a comunidade se reúne e, os mais novos, ao ver o que ela faz (cantar, rezar, viver) imita-a, mais ainda, se os pais estiveram ao seu lado, fazendo o mesmo: cabeça, coração e mãos; 3 – Catequese adaptada às características dos destinatários.
“Dar catequese sem forte ligação aos pais, é esquecer uma dimensão fundamental da criança, que faz o que os pais fizerem, que quer ser como eles e pensar como eles. A melhor imagem de Deus para uma criança é compará-Lo com a mãe ou o pai”, afirmou.
Dando a sua própria experiência, D. Anacleto referiu ainda que o adolescente já não quer ser confundido com uma criança; o nº 137 da Exortação Apostólica “Cristo vive” diz que o adolescente se caracteriza por sonhos, relações, propósitos, experiências, escolhas e que é projetado para a frente, para a autonomia, mas não na solidão. É a fase da amizade, que se funda no encontro (juntam-se, brincam, rezam, jogam) e no confronto (um desafio comum, une-os muito).
Mais tarde, houve a projeção de um documentário que apresenta múltiplos testemunhos sobre experiências já em curso, algumas consolidadas, de Catequese Familiar e de novos caminhos para a Catequese com Adolescentes, incluindo o Projeto Say Yes, de preparação para as Jornadas Mundiais da Juventude em 2022, em Lisboa.
À tarde, foram homenageados aqueles que têm trabalhado para a Catequese Diocesana, com particular relevo para Monsenhor Joaquim Vilar, responsável pelas estrutura e dinâmica da Catequese, que ainda subsiste na Diocese.
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