1º Aceitar os riscos: talvez seja importante fazer luto das expetativas e reconhecer que não há soluções mágicas, ideais e capazes de pôr cobro a todas as variáveis;
2º Avaliar os impactos da pandemia: é necessário começar pela realidade; saber ler e discernir o tempo e o espaço em que vivemos, ajuda a reconhecer que, em muitas circunstâncias, as propostas de sempre estão desajustadas;
3º Motivar os catequistas: neste começo de ano tão atípico, algo que pode ser interessante é convidar cada catequista a revisitar as motivações que o fizeram aderir a esta missão, ajudando cada um, de igual forma, a reencontrar-se com os fundamentos da fé da Igreja;
4º Organizar a estrutura: não raras vezes queixamo-nos, que não temos tempo para aquelas tarefas que exigem de nós algum tempo, como, por exemplo, organizar a papelada e os documentos da catequese; uma sugestão, neste aspeto, é organizar um ficheiro com os contactos dos catequizandos e das famílias;
5º Habitar grupos pequenos: só deixando de ceder à tentação das multidões é que poderemos pensar soluções originais; dividir progressivamente os grupos e pensar num arranque progressivo, podem ser boas referências;
6º Agradecer: nesta altura especial, algo pertinente é agradecer a todos aqueles que permanecem connosco, mesmo que sejam poucos, sabendo que todo o tempo que o Senhor nos dá é um tempo favorável;
7ª Manter uma comunicação permanente e tranquilizadora com as famílias: contactar diretamente com cada uma das famílias e procurar envolver os encarregados de educação na solução adotada, aproveitando as suas experiências profissionais, ajudará a dar credibilidade e determinação ao projeto implementado.
