O presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, tomou posse para um novo mandato à frente do município, numa cerimónia realizada na Antiga Alfândega de Valença. O ato marcou o início do ciclo autárquico 2025–2029, com a presença de diversas entidades da euro-região e de representantes da comunidade local.
Nas eleições autárquicas, o Partido Socialista (PS) venceu em Valença com 58,95% dos votos (4.730 votos), assegurando 55 mandatos nas assembleias e juntas de freguesia. O PPD/PSD obteve 27,13% dos votos (2.177 votos), conquistando 2 mandatos.
O executivo municipal passa a ser composto por cinco vereadores eleitos pelo PS, José Manuel Carpinteira, Ana Paula Xavier, Arlindo de Sousa, Óscar Silva e Patrícia Felgueiras, e dois vereadores do PSD, Jorge Moura Rodrigues e Cristela Oliveira.
Na Assembleia Municipal, o PS detém 13 mandatos, o PSD 6, o Chega 2, além de 11 presidentes de junta. As Juntas de Freguesia são agora lideradas por cinco presidentes eleitos pelo PS, três pelo PSD e três por grupos independentes.
Na sua intervenção, José Manuel Carpinteira deixou uma mensagem centrada na continuidade e na coesão territorial. “Queremos continuar a construir pontes humanas, sociais e territoriais que ligam pessoas, ideias e projetos, num concelho que se abre ao mundo”, afirmou, sublinhando que o novo mandato “representa a continuidade de um projeto de desenvolvimento que tem vindo a transformar Valença, um concelho moderno, coeso e com identidade, que se afirma cada vez mais como referência no Alto Minho e na euro-região Galiza–Norte de Portugal”. “Continuar a melhorar a qualidade de vida dos Valencianos, reforçar a coesão do concelho e afirmar Valença como um território preparado para os desafios do futuro” será, disse, o propósito central do executivo.
Já o presidente da Assembleia Municipal, José António Cerqueira, destacou o papel daquele órgão como “coração do poder democrático do concelho”, sublinhando a importância da pluralidade e da fiscalização na ação política local.
José António Cerqueira afirmou que o trabalho desenvolvido nos últimos anos “não foi um mero exercício administrativo”, mas “a expressão viva da democracia local”, e apontou a gestão do território, a coesão social e a qualidade de vida dos munícipes como os principais desafios do novo mandato.
A cerimónia, aberta ao público, contou com atuações de João Pedro Seixo e Carolina Brito, professores da Academia de Música Fortaleza de Valença, e terminou com o compromisso do executivo em prosseguir políticas de desenvolvimento económico, social e cultural, reforçando o papel das autarquias “como pilar da democracia e da proximidade às populações”.
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