Sinodalidade e comunicação deram mote a Encontro Ibérico

O encontro ibérico, que decorreu no Centro Pastoral Paulo VI, em Darque, teve como conferencistas o docente da Universidade Católica Portuguesa, padre Alexandre Palma, que falará sobre ‘Comunicação e consenso, fruto da sinodalidade: para chegar ao consenso, como deve ser a comunicação?’ e António Pelayo, vaticanista de ‘La Razón’, ‘Vida Nueva’ e ‘Antena 3’, que refletiu sobre ‘Sinodalidade e média: da agenda mediática à promoção duma realidade sinodal’. 

Na sessão de abertura, o presidente da Comissão Episcopal das Comunicações Sociais de Espanha, D. Jose Manuel Lorca, enalteceu a importância do Sínodo, que é “motivo de ação de Graças” e “uma oportunidade para a igreja jovem e dinâmica”. “O Sínodo pressupõe participação de todos e o resultado é, sem dúvida, imenso”, considerou. 

Já o presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, D. Nuno Brás, recordou os mais de 20 anos em que se realiza o Encontro Ibérico. “Estes encontros fecundos são muito importantes, onde são partilhadas as preocupações, as tomadas de decisão e os sucessos”, justificou, afirmando que o Sínodo é “um acontecimento comunicativo” porque “ele próprio exige comunicação”. “A Sinodalidade exige escuta e diálogo”, defendeu, acrescentando: “Espero que, este encontro, dê frutos de amizade e de partilha profunda sobre a realidade da presença da igreja na comunicação destes dois países.” 

O Bispo português mostrou-se ainda preocupado com os jornalistas e com as suas condições de vida. “A condição do jornalista é a ponta do iceberg de um mau estar no mundo da comunicação, que é vivida no mundo ocidental. E, por isso, é com muita preocupação que vemos jornalistas na frente de batalha que, nem sempre, são respeitados”, disse, lamentando: “Depois, esquecemo-nos de outra frente de batalha: a vida quotidiana dos jornalistas.” 

No último dia, realizou-se uma conferência de imprensa para apresentar as conclusões desta iniciativa.