“Quem é e quem foi D. Anacleto para cada um de nós?”

A Sé Catedral de Viana do Castelo acolheu, no passado dia 25 de setembro, a missa do 7º dia do Bispo diocesano, D. Anacleto Oliveira. A celebração, que foi presidida pelo administrador diocesano, Monsenhor Sebastião Ferreira, contou com a participação de dezenas de fiéis.

Notícias de Viana
8 Out. 2020 3 mins
“Quem é e quem foi D. Anacleto para cada um de nós?”

Na homilia, Monsenhor Sebastião Ferreira lembrou D. Anacleto Oliveira como “homem e pastor previdente” que “deixou um verdadeiro testemunho de fé”, recordando o incentivo que D. Anacleto dava, a esse respeito, à participação laical. “Os leigos, pelo batismo, têm também a obrigação de testemunhar a sua fé e, ao mesmo tempo, operar nos movimentos e atividades paroquiais. No entanto, muitas falam da falta de tempo”, começou por dizer.

Sobre este mesmo tema, o administrador diocesano citou o livro do Eclesiastes integrante na liturgia da Palavra – “Tudo tem o seu tempo, tudo tem a sua hora debaixo do céu”  (Co 3,1) –, desafiando os fiéis “a olhar no seu interior com critério, e verificar se o tempo está a ser bem gerido, como algo nobre, ou perdido em futilidades”. “No cumprimento e reverência para com esse mesmo tempo, podemos estar – e estamos – a fazer do tempo um processo de santificação”, explicou, exemplificando com a vida de D. Anacleto. “Eu que vivi e convivi com ele, verificava como todo o tempo era aproveitado sempre, quer para a valorização da pessoa, quer para a própria instituição. Este testemunho revela-nos que D. Anacleto é exemplo de respeito pelo tempo, aproveitamento do tempo, e de fazer do tempo a sua caminhada de santificação e para o céu.”

Nesta linha, Monsenhor Sebastião referiu ainda que se pode afirmar claramente que D. Anacleto “partiu para uns dias de descanso para o que desse e viesse, porque deixou verdadeiramente tudo preparado para o início do Ano Pastoral, nomeadamente, a sua Carta Pastoral. No entanto, foi ainda foi mais além, deixando-nos um documento que serviria para além do tempo”, apontou, terminado com um desafio aos fiéis: “Quem é e quem foi D. Anacleto para cada um de nós? Provavelmente conhecemos a sua biografia completa, mas o que é que ele foi e fez, e que nós acolhemos, levando-nos a uma transformação interior?”, questionou, frisando: “Vamos procurar descobrir, no nosso interior, uma das coisas que realmente nos deu para a nossa vida, e nos fez consertar algo no nosso modo de viver, estar e relacionar. Algo que possa não só trazer à mente a  biografia mas plasmar a sua imagem no nosso coração, para que o tempo não tenha a capacidade de vir com a sua erosão e apagar a própria imagem de D. Anacleto.”

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