D. João Lavrador, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, disse que o Papa tem defendido, nas suas intervenções, a criação de “um sistema mediático que saiba ir contra a corrente”. “A Comunicação Social deve ser uma voz que edifique uma sociedade mais humana, na qual a paz e a justiça, […]
D. João Lavrador, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, disse que o Papa tem defendido, nas suas intervenções, a criação de “um sistema mediático que saiba ir contra a corrente”.
“A Comunicação Social deve ser uma voz que edifique uma sociedade mais humana, na qual a paz e a justiça, o bem e a verdade estejam presentes”, sublinhou o bispo de Viana do Castelo, no Seminário de Santarém.
O responsável falava na sessão de apresentação da mensagem do Papa Francisco para o 57.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, divulgada na manhã doa dia 24, com o título “Falar com o coração: Testemunhando a verdade no amor”, que se inspira numa passagem da carta de São Paulo aos Efésios (Ef 4,15).
Perante a guerra e um mundo marcado pela “falta de esperança”, “polarizações e debates exacerbados”, o presidente da Comissão Episcopal responsável pelo setor dos media apontou ao objetivo “humanizador” da comunicação, atenta a cada pessoa, na sua realidade concreta.
D. João Lavrador considerou a nova mensagem do Papa como uma reflexão atual que leva a um “discernimento dos sinais dos tempos”, promovendo a “proximidade, fraternidade e comunhão”.
Em declarações aos jornalistas, o bispo de Viana apelou ao “respeito mútuo”, para que possam construir relações fraternas, perante conflitos globais e pessoais.
“A paz nasce no coração de cada um”, sustentou.
Questionado sobre a sucessão de polémicas entre responsáveis políticos, D. João Lavrador afirmou que todos são responsáveis por ter uma “sociedade limpa”, sem “artifícios”, convidando a “cultivar um coração e uma consciência retas”.
“Se não há uma estrutura interior de alguém que se sinta responsabilizado por uma vida íntegra a todos os aspetos, não é fácil”, prosseguiu.
O encontro, com transmissão online, contou com a intervenção de João Maria Diogo, coordenador do grupo ‘+Coração’, um grupo de cerca de 50 voluntários de Santarém que serve refeições, à terça e quinta-feira de cada semana, aos mais necessitados (entre 3500 a 4000 por ano).
Fotografia em destaque: Agência ECCLESIA/SN
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