De centro de congressos a obras de manutenção. Será que é desta que o Antigo Pavilhão AIMinho vai ser requalificado? 

Após seis anos da compra do antigo pavilhão da antiga sede da Associação Industrial do Minho (AIMinho), situado no Campo da Agonia, a Câmara Municipal de Viana do Castelo vai avançar com o lançamento do concurso público para a sua requalificação, criando “condições para acontecerem ali eventos”.

Micaela Barbosa
7 Jan. 2025 2 mins

A informação foi avançada pelo presidente da Câmara, Luís Nobre, no final da reunião camarária, acrescentando que se prevê uma “intervenção profunda e robusta” no pavilhão. 

Em 2019, o imóvel encontrava-se à venda na sequência de uma decisão judicial que determinou a “liquidação e encerramento” da AIMinho, depois de a assembleia de credores ter rejeitado um plano para recuperar a instituição da insolvência, devido ao voto contra do Novo Banco, que tem um crédito de cinco milhões de euros.

A Câmara Municipal, liderada por José Maria Costa, assinou a escritura de aquisição por 1,3 milhões de euros para transformá-lo num centro de congressos, “com uma sala expositiva para 500 pessoas, um auditório para 150 pessoas e uma sala de exposições”.

Nessa mesma altura, o ex-autarca adiantou que as obras de requalificação das instalações do antigo centro empresarial estavam previstas e orçamentadas no Plano de Atividades e Orçamento para 2020 e 2021”. No entanto, só aconteceram “obras de manutenção”.

Atualmente, o imóvel encontra-se encerrado a eventos por “decadência significativa em termos estruturais”. “A Proteção Civil Municipal fez uma avaliação e fomos aconselhados pelos serviços a encerrar o auditório porque nota-se que há ali uma decadência significativa em termos estruturais e, por uma questão de precaução, não estamos a utilizar”, disse Luís Nobre, referindo ainda que o projeto “está mapeado no Portugal 2030” para financiamento. “Temos ali uns milhares [de investimento], dois, três, não sei ainda”, frisou, adiantando que o projeto de requalificação deverá “criar condições para acontecerem ali eventos”. “Interessa-nos ter aquele equipamento ao serviço dos agentes económicos e das iniciativas de outras entidades também culturais”, sublinhou, especificando: “Vamos ter a preocupação de criar melhores condições acústicas. Era um apontamento que era dado com frequência as [más] condições da acústica do pavilhão e vamos fazer uma intervenção no sentido de melhorar essas condições”.

A gestão do edifício estava, em 2019, previsto permanecer na Escola Profissional – ETAP, atualmente instalada naquele edifício.

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