Viana do Castelo incluída no plano de eólica “offshore”, mas projetos dependem de viabilidade económica

A produção de energia eólica no mar, conhecida como eólica “offshore”, só avançará quando for economicamente viável, afirmou a Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, durante a apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2026, no Parlamento.

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7 Nov. 2025 2 mins

“O que existe neste momento, é apenas um plano de potenciais áreas, mas só iremos autorizar projetos tendo em conta todos os impactes ambientais e económicos”, esclareceu a governante, respondendo a questões do Chega sobre o distrito do Porto e o possível impacte na atividade piscatória.

O Plano de Afetação para as Energias Renováveis Offshore (PAER), aprovado em Conselho de Ministros a 9 de janeiro, define as áreas e os volumes do espaço marítimo nacional disponíveis para exploração comercial de energia eólica. O documento prevê, para Viana do Castelo, uma área de 229 km², com potencial de 0,8 GW, enquanto outras zonas incluem Leixões (722 km², 2,5 GW), Figueira da Foz (1.325 km², 4,6 GW) e Sines (430 km², 1,5 GW).

O plano final, publicado em Diário da República a 7 de fevereiro, representa uma redução de 470 km² face à proposta inicial e prevê medidas de mitigação de impactes ambientais, salvaguarda de corredores de navegação e minimização do efeito de esteira entre parques eólicos.

A Avaliação Ambiental Estratégica do PAER alertou para impactes na pesca e na fauna marinha, incluindo “o abate de embarcações” e a possível redução da atividade piscatória.

A Ministra reforçou que, apesar do plano, “no momento, a eólica ‘offshore’ está muito longe de ser economicamente viável” e que não existem decisões definitivas sobre o avanço dos projetos.

c/ Lusa

Tags Economia

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