O Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) e a Polícia Marítima entregaram seis motas de salvamento marítimo, reforçando a capacidade operacional das Estações Salva-Vidas e dos Comandos-locais da Polícia Marítima em várias regiões do país. A cerimónia decorreu na Casa da Balança, nas Instalações Centrais da Marinha, em Lisboa, e contou com a presença do Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Jorge Nobre de Sousa, e do Diretor-Geral da Autoridade Marítima e Comandante-Geral da Polícia Marítima, Vice-almirante Nuno Chaves Ferreira.
De acordo com o comunicado da Autoridade Marítima Nacional, o objetivo das novas motas é “garantir respostas mais rápidas e eficazes em operações de busca e salvamento marítimo”, bem como “reforçar a vigilância em zonas costeiras e ribeirinhas”.
O Vice-almirante Nuno Chaves Ferreira destacou que “estes meios só são verdadeiramente eficazes porque são conduzidos por profissionais altamente qualificados, preparados para atuar em ambientes exigentes e, muitas vezes, em situações de risco elevado”.
No plano regional, Viana do Castelo é uma das localidades que recebeu uma das motas, integrando o reforço do dispositivo da Polícia Marítima local. As restantes motas foram atribuídas às Estações Salva-Vidas da Nazaré, Lisboa e Sines, e aos Comandos-locais de Olhão e Vila Real de Santo António. O investimento incluiu formação especializada para os operadores e docas flutuantes de apoio.
O Almirante Jorge Nobre de Sousa sublinhou que se trata de “um investimento na vida humana, na proteção das comunidades e na salvaguarda dos espaços marítimos”, lembrando que o mar, apesar de ser um espaço de lazer para milhares de cidadãos, é imprevisível e pode transformar-se rapidamente em tragédia.
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