ULSAM: Bloco de partos estará pronto em dezembro e vai permitir cesarianas sem deslocação ao bloco central

A candidatura de requalificação foi aprovada em janeiro de 2023, mas o processo sofreu atrasos, depois de um primeiro concurso público ter ficado deserto. A obra só viria a ser autorizada por Portaria do Governo em agosto de 2024, tendo arrancado em novembro do mesmo ano, sendo desenvolvida em duas fases para garantir o funcionamento contínuo da maternidade durante os trabalhos.

Financiada pelo Programa de Incentivo Financeiro à Qualificação dos Blocos de Parto do SNS, a intervenção conta, ainda, com um apoio de 100 mil euros da Câmara Municipal de Viana do Castelo, que ajudou a viabilizar o arranque da empreitada.

Recentemente, o hospital lançou um concurso público para trabalhos autónomos no bloco de partos, com um preço base de 142.312,81 euros, mais IVA, e prazo de execução de 20 dias.

A Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) esclareceu que “os trabalhos autónomos não são complementares à empreitada principal”, mantendo o carácter independente desta fase do projeto.

Segundo o então presidente do conselho de administração da ULSAM, João Oliveira, a requalificação vai “libertar o bloco operatório central, que está muito pressionado e com capacidade esgotada”.

O novo bloco permitirá concentrar partos, cesarianas e cirurgias ginecológicas programadas no mesmo piso de ginecologia e obstetrícia, “melhorando o atendimento e a eficiência”. “As parturientes que necessitem de cesarianas não terão de ir ao bloco operatório central, ficando mais próximas do serviço, com melhor atendimento”, explicou, acrescentando: “Também a cirurgia programada de ginecologia pode ser executada neste bloco de partos, o que significa que nos vai libertar o bloco operatório central.”

A maternidade de Viana do Castelo começou a funcionar em 1968 e faz, em média, 1.500 partos por ano.

c/ Lusa