Estamos em contagem decrescente para 2025 e normalmente fazem-se planos, definem-se objetivos, e podemos até resumir isto tudo naquela célebre frase que já todos ouvimos e até proferimos: “Ano Novo, Vida Nova”.
Desejamos o melhor para o ano que nos espera, comem-se as uvas passas com os respetivos desejos associados, salta-se da cadeira, há quem parta uma peça de louça, lança-se fogo de artifício entre outras coisas… e que felicidade era quando também eu pegava nas uvas passas cheia de convicção com uma série de desejos associados. Hoje não as conto, como-as porque me sabem bem na hora de brindar ao Ano Novo.
Com 39 anos fiz uma série de planos para a celebração dos 40, e a vida chegou e disse-me que os planos não são os meus, são os dela, os da vida.
E naquele dia de aniversário, que tinha imaginado de grande festa em casa, foram celebrados no hospital com um dos meus filhos hospitalizado.
Ao celebrar 40 anos a vida fez questão de me dar de presente a certeza de que nada é certo, que coisas simples como poder dormir numa cama e ter os meus 3 filhos em casa com saúde é o meu maior plano e a maior benção que posso ter.
Ensinou-me a agradecer presentes que tenho diariamente e não lhes reconhecia o valor, porque eram coisas que me pareciam tão simples e tinha-as como adquiridas.
Continuo a fazer planos, tenho desejos, sonhos, no entanto aprendi a agradecer a Deus coisas que nunca tinha valorizado!
O Ano Novo é o momento para agradecer, renovar a nossa fé e a esperança, encarar os desafios que nos são apresentados como um oportunidade de crescimento, sempre com confiança e fé que Deus tem planos maiores que os nossos.
Não esperemos que a nossa vida mude só porque vai mudar o ano, mas nós podemos mudar a forma de a viver.
Votos de um ano de 2025 com muito AMOR
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