“Servir ao jeito de Isabel de Portugal” é o lema do novo ano esutista. O anúncio foi feito na Abertura do Ano Escutista, que decorreu no sábado, em Reboreda, Vila Nova de Cerveira. A atividade regional juntou mais de mil escuteiros de 25 agrupamentos da região de Viana do Castelo.
“Neste novo ano escutista, somos inspirados pela figura de Santa Isabel de Portugal sob mote «Servir», que é algo que está sempre presente na vida de qualquer escuteiro”, começou por explicar o chefe regional, Manuel Vitorino.
“Nós existimos enquanto escuteiros na perspetiva de servimos a comunidade, implicando a boa ação contante”, referiu o chefe regional, acrescentando que o papel dos escuteiros “é fazer a diferença”.
Manuel Vitorino frisou ainda que as expectativas para o novo ano escutista são “elevadas”.
“Todas as unidades e agrupamentos vão desenvolver um trabalho que culmina na grande atividade regional proposta para este ano, o Acareg 2020, onde cada escuteiro e escuteira vai crescendo, não só, enquanto membro do CNE como também em pessoa, no sentido de fortalecer um conjunto de competências que lhes permitem a realização pessoal e, em particular, o dever cumprido da sua missão escutista, «Estar Sempre Alerta para Servir»”.
As diversas atividades distribuíram-se pelo dia por secção (lobitos, exploradores, pioneiros e caminheiros) e culminaram com uma missa campal, presidida pelo pároco Jorge Esteves, que decorreu junto ao Centro Paroquial e Social de Reboreda.
Na sua homília, o padre Jorge destacou a vida e testemunho de Isabel de Portugal, que é a figura do novo Ano Escutista.
“A rainha e santa Isabel durante toda a sua vida fez aquilo que vocês, escuteiros, devem tentar fazer, praticar uma boa ação”, afirmou o pároco, acrescentando que “todos os dias, a rainha, deixava o palácio para ir ao encontro dos mais pobre e levava-lhes pão para saciar a fome”.
O padre Jorge frisou a importância de, “enquanto cristãos, escuteiros e não só, transformarem a vida em amor” no dia-a-dia.
“Aquilo que podemos fazer é o inverso, transformando o amor que temos no nosso coração em pão e, de seguida, partilharmo-lo com quem de nós mais precisa”, afirma o pároco, rematando que se cumpre o “objetivo escutista, praticar a boa ação”.
No final da eucaristia, realizou-se um convívio com comes e bebes.
O símbolo para o Ano Escutista 2019/2020 é a espiga de trigo, que alimenta e dá vida, e aponta para o caminho de transformar os frutos em serviço concreto. Este quadro místico e simbólico assume-se como inspirador para a mensagem e a dinâmica do CNE que procura, todos juntos, construir.
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