“Reconheçamos o valor do património”, apelou D. João Lavrador no Dia do Património das Misericórdias

A igreja da Misericórdia de Viana do Castelo acolheu a 11ª edição do “Dia do Património das Misericórdias”, que foi promovido pela União das Misericórdias Portuguesas (UMP). A iniciativa, que refletiu sobre o património como fator de desenvolvimento e coesão territorial, contou com a participação do Bispo diocesano, D. João Lavrador, do presidente da Câmara Municipal, Luís Nobre, do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo, Mário Guimarães, do presidente da UMP, Manuel de Lemos, e da diretora regional de Cultura do Norte, Laura Castro.

Notícias de Viana
21 Out. 2022 3 mins
“Reconheçamos o valor do património”, apelou D. João Lavrador no Dia do Património das Misericórdias

Na sua intervenção, D. João Lavrador congratulou a iniciativa, que reflete sobre a importância do património. “É a Santa Casa da Misericórdia que toma iniciativa, mas é a sociedade, nas diferentes áreas, que nos ajuda a caminhar, renovar e progredir”, referiu, enaltecendo a “riqueza” do património. “Reconheçamos o valor do património”, apelou, defendendo que “o património está sempre virado para o futuro”.

O prelado agradeceu ainda o apoio das entidades que ajudam na valorização do património. “Também nós somos edificadores do futuro porque somos herdeiros de algo”, frisou, assegurando que Jesus Cristo ajudará “as novas gerações” a sentir-se “confortáveis” e “felizes” com aquilo que lhes é dado. “Oferecer algo que é do passado e usufruído no presente, vale a pena”, concluiu.

“Temos feito um esforço significativo através de reabilitação e valorização”

Já Luís Nobre, presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, elogiou o trabalho desenvolvido, a capacidade e a “audácia” da Santa Casa da Misericórdia “em projetar o património cultural” da cidade “à escala global”, ao longo de “mais de 500 anos”. “Chegaram até aqui, porque tiveram a capacidade de não ignorar aquilo que era a vossa missão”, frisou, mostrando-se “orgulhoso” da “riqueza” do património vianense. “O nosso papel é criar condições para que o nosso património seja identificado, para que possamos conhecê-lo, valorizá-lo e cuidá-lo”, afirmou, assegurando: “Temos feito um esforço significativo através de reabilitação e valorização, para beneficiar igrejas e capelas do concelho.”

Na 11ª edição do “Dia do Património das Misericórdias” foram abordados temas como o valor e missão do património da Santa Casa anfitriã, refletindo sobre o valor do património como garante da identidade e como fator de desenvolvimento e coesão territorial. Foram ainda apresentados exemplos de boas práticas desenvolvidas pelas Misericórdias.

A comemoração da 11ª edição do Dia do Património das Misericórdias integra um ciclo de conferências que a UMP está a organizar, para debater temas estruturais para a atividade e identidade das Santas Casas, no âmbito do lançamento das publicações ‘Envelhecer’, ‘MA(i)SAD’, ‘Memória Covid-19’, ‘Obras de Misericórdia’, ‘Misericórdias no Feminino’ e ‘Misericórdias: Património com Identidade’ – um projeto financiado pelo Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (POISE).

O Dia do Património, organizado pelo Gabinete do Património Cultural da UMP, pretende motivar as Misericórdias a conhecer, preservar e promover as suas potencialidades patrimoniais.

Fotografia: União Das Misericórdias Portuguesas

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