Elisabete Gonçalves e Paulo Oliveira, da Paróquia de Santa Marta de Portuzelo, e Maria Torres, da Paróquia de Serreleis, ambas do Arciprestado de Viana do Castelo, vão acolher jovens na semana que antecede a Jornada Mundial da Juventude (JMJ): os Dias na Diocese (DND). Juntamente com as suas filhas, abrem as portas das suas casas para “uma experiência enriquecedora e inesquecível”, em que se anseia “a criação de laços de amizade”.
O casal de Santa Marta de Portuzelo tem duas filhas que participam “ativamente” na preparação da JMJ e integram o grupo dos 48 peregrinos da Paróquia que vão rumar a Lisboa no dia 31 de julho. Nos DND, vão acolher quatro jovens raparigas provenientes da Polónia. “Escolhemos abrir as portas a jovens peregrinos para lhes oferecer conforto e descanso”, explicou Elizabete Gonçalves, especificando: “É também uma oportunidade única para convivermos e partilharmos valores, cultura, tradições e momentos agradáveis. Queremos contribuir para que tenham uma experiência enriquecedora e inesquecível em Portugal, a começar pela nossa Diocese.”
A mãe de 47 anos assegurou, ainda, que a família está “entusiasmada e confiante” que “a tão esperada semana que antecede o grandioso evento seja de conexão e alegria”, em sua casa e em comunidade. “Será, certamente, uma experiência gratificante e de enorme aprendizagem para a nossa família”, afirmou, salientando: “Os peregrinos que beneficiam da estadia junto de uma das famílias portuguesas, num ambiente mais acolhedor, terão uma experiência memorável – um reforço de fé e de preparação para o encontro em Lisboa.” Já Maria Torres, de Serreleis, contou ter hesitado inicialmente, mas mostra-se “desejosa” de os receber em sua casa. “A linguagem verbal será o mais difícil, mas hoje em dia temos outros meios para nos ajudar, entendendo-nos mais facilmente e criando amizade”, apontou, acrescentando: “A partilha do que é pessoal, o nosso lar, com alguém desconhecido, o fazer amizade em pouco tempo, será também benéfico na nossa vida.”
Com a ajuda do seu marido e das suas filhas de 21 e 26 anos, a mulher de 54 anos tem a expectativa de que a experiência seja “muito positiva” para todos. “Espero também que os jovens que vamos acolher sintam um bom aconchego, com sentimento cristão, para depois viverem melhor o encontro da JMJ”, afirmou.
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