No espaço de duas semanas, duas Paróquias da Diocese viram as suas igrejas reabilitadas. A Paróquia de Santa Maria Madalena de Chaviães inaugurou, no dia 26 de agosto, as obras de requalificação da Igreja Paroquial, e a Paróquia de Monserrate inaugurou, a 3 de setembro, o resultado das obras de conservação e restauro da fachada da sua Igreja Paroquial.
A Paróquia de Santa Maria Madalena de Chaviães, no Arciprestado de Melgaço, inaugurou as obras de reabilitação e requalificação da sua igreja, no dia 26 de agosto, que contaram, de igual modo, com a inauguração da obra da cobertura e adro do templo, com a presença da Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, do presidente da Câmara Municipal de Melgaço, Manoel Batista, restantes parceiros e comunidade paroquial. Na sua intervenção, o Pe. Carlos Martins destacou os diversos contributos dos paroquianos e do grupo MeCha – Grupo de Amigos de Chaviães, que desenvolve atividades para angariação de fundos para as obras que “nos vamos propondo”, referiu.A Igreja de chaviães, dedicada a Santa Maria Madalena no séc. XV, foi construída na época medieval, evidenciando claros traços românicos. No seu interior destaca-se o altar barroco e as pinturas murais quinhentistas, com motivos hagiográficos.Já no dia 3 de setembro, a Paróquia de Nossa Senhora de Monserrate, Arciprestado de Viana do Castelo, viu inaugurada a obra de conservação e restauro da fachada da sua Igreja Paroquial que remonta ao séc. XVI, sendo da autoria do mestre João Lopes, o Moço, que seguiu rigorosamente os planos e as indicações do então Arcebispo de Braga, D. Frei Bartolomeu dos Mártires.
No momento, estiveram presentes o Pároco, Pe. Vasco Gonçalves, a Ministra da Cultura, Graça Fonseca e o presidente da Câmara, José Maria Costa. A intervenção, financiada pelo Programa Norte 2020, numa parceira entre as entidades civis e a Paróquia de Monserrate, teve como objetivo cuidar da fachada, que evidencia, de forma clara, as exigências arquitetônicas da contrarreforma, exibindo trono eucarístico, ladeado pelas figuras dos quatro Evangelistas. Para isso,procedeu-se a diversas intervenções com o intuito de colmatar ou minimizar alterações sofridas com origem em fenómenos naturais ou resultantes da ação humana.
A sessão de inauguração contou ainda com um momento musical no interior da igreja, seguido de uma pequena visita guiada.
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